Técnicas de reconstrução mandibular

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Main Author: Santos, Tatiana Tavares Marcelino dos
Publication Date: 2022
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/42817
Summary: Os defeitos de continuidade da mandíbula podem ter várias etiologias (como tumores, traumas e osteonecrose), mas têm algo em comum: um enorme impacto negativo na vida dos pacientes porque provocam sofrimento físico e psicológico por causa dos problemas funcionais e estéticos que produzem. A reconstrução de defeito de continuidade da mandíbula é desafiadora devido à complexidade anatómica deste osso e à variedade de funções vitais que a mandíbula participa, tais como respiração, fonação, deglutição e mastigação. Existem várias técnicas que podem ser utilizadas para reconstruir estes defeitos, tais como reconstruções usando implantes aloplásticos, xenoenxertos, aloenxertos e autoenxertos. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão para investigar as vantagens e desvantagens de cada tipo de enxerto, entre as técnicas com aplicação clínica nas reconstruções mandibulares. Verificamos que existem importantes limitações entre todos os tipos de enxertos, porém os enxertos que oferecem as maiores vantagens são os enxertos autólogos vascularizados. Estes enxertos apresentam uma limitação importante pois podem acarretar sofrimento ao paciente, pois exigem que sejam colhidos tecidos de uma área dadora a fim de usar para reconstruir a mandíbula e existe o risco de morbidade da área. A expectativa é que no futuro, com o avanço dos biomateriais e das tecnologias de engenharia de tecido ósseo, possam surgir opções de tratamento que tenham taxas de sucesso semelhantes aos autoenxertos vascularizados sem a limitação acarretar morbidade da área dadora. Até à data, o tipo de enxerto que tem mais vantagens para realizar a reconstrução de defeitos de continuidade na mandíbula é o enxerto autógeno vascularizado.
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