O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=4LnhoDgN |
Resumo: | Introdução: O enfermeiro de família assume a responsabilidade pela prestação de cuidados de enfermagem globais a famílias nas diferentes fases da vida e em todos os contextos da comunidade (Decreto-Lei nº 118/2014). A perceção dos utentes quanto ao papel do enfermeiro de família, nas unidades funcionais de saúde é importante para a avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem e determinante na conduta a implementar para a obtenção da relação de proximidade das famílias, assegurando-se a acessibilidade e continuidade dos cuidados. Objetivos: Apresentar os resultados de um estudo que pretendeu conhecer a perceção dos utentes de uma USF em relação ao papel do enfermeiro de família. Metodologia: A metodologia consistiu num estudo descritivo de abordagem qualitativa, numa amostra por acessibilidade, num total de 41 participantes, utentes duma USF do ACES Baixo Mondego. A colheita de dados foi efetuada por questionário, através de duas questão de resposta aberta, e quatro questões fechadas para caracterização sociodemográfica. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo orientada por prossupostos de Bardin (2013). Resultados: Os inquiridos apresentaram uma média de idades de 51 anos; 63% era do sexo feminino e 37% do sexo masculino. Em relação às habilitações literárias: 20% possuía o 4º ano, 24% o 12º ano e 20% o grau de licenciatura. Da análise dos questionários, emergiram alguns indicadores do conceito que se prendem com os Papéis da enfermagem de família definidos por Hanson (2004), nomeadamente: Conselheiro (n= 21); Executante, Supervisor de Cuidados e Perito Técnico (n= 15); Educador de Saúde (n=11); Explicador e intérprete (6); Consultor (n=5); Detetor de Casos e Epidemiologista (n=5); Coordenador, colaborador e intermediário (n=5); Investigador (n=2); Modelo de Identificação (n=1) e Supervisor de Processos (n=1). Para além destes, emergiram ainda outros papéis e/ou características: Acompanhamento (n=14); Disponibilidade (n=6); Proximidade e presença (n=6); Conhecedor da situação da pessoa e família (n=5); Zeloso (n=3); Promotor da relação empática (n=3); Principal figura em situação de Saúde/doença (n=3); Facilitador de cuidados (n=2) e Parte integrante dos cuidados da família (n=1). Conclusões: Os papéis percecionados pelos utentes relativamente aos enfermeiros de família estão de acordo com a teorização de Hanson (2005), salientando-se ainda outras características importantes dos princípios orientadores do papel do enfermeiro de família previstos na legislação portuguesa, nomeadamente no Decreto-Lei n.º 118/2014. Este facto parece revelar que o enfermeiro de família para além de ser já reconhecido como tal, por estes utentes, assume também uma figura central nas equipas de saúde familiar, o que é revelador de uma visibilidade compatível com o mandato social e profissional. Palavras-chave: enfermeiro de família; papel do enfermeiro de família; perceção dos utentes de uma USF. |
id |
RCAP_0b3b30ddd5afcedccf4712d80023458c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.esenfc.pt:5437 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondegoenfermeiro de famíliapapel do enfermeiro de famíliaperceção dos utentes de uma USF.Introdução: O enfermeiro de família assume a responsabilidade pela prestação de cuidados de enfermagem globais a famílias nas diferentes fases da vida e em todos os contextos da comunidade (Decreto-Lei nº 118/2014). A perceção dos utentes quanto ao papel do enfermeiro de família, nas unidades funcionais de saúde é importante para a avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem e determinante na conduta a implementar para a obtenção da relação de proximidade das famílias, assegurando-se a acessibilidade e continuidade dos cuidados. Objetivos: Apresentar os resultados de um estudo que pretendeu conhecer a perceção dos utentes de uma USF em relação ao papel do enfermeiro de família. Metodologia: A metodologia consistiu num estudo descritivo de abordagem qualitativa, numa amostra por acessibilidade, num total de 41 participantes, utentes duma USF do ACES Baixo Mondego. A colheita de dados foi efetuada por questionário, através de duas questão de resposta aberta, e quatro questões fechadas para caracterização sociodemográfica. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo orientada por prossupostos de Bardin (2013). Resultados: Os inquiridos apresentaram uma média de idades de 51 anos; 63% era do sexo feminino e 37% do sexo masculino. Em relação às habilitações literárias: 20% possuía o 4º ano, 24% o 12º ano e 20% o grau de licenciatura. Da análise dos questionários, emergiram alguns indicadores do conceito que se prendem com os Papéis da enfermagem de família definidos por Hanson (2004), nomeadamente: Conselheiro (n= 21); Executante, Supervisor de Cuidados e Perito Técnico (n= 15); Educador de Saúde (n=11); Explicador e intérprete (6); Consultor (n=5); Detetor de Casos e Epidemiologista (n=5); Coordenador, colaborador e intermediário (n=5); Investigador (n=2); Modelo de Identificação (n=1) e Supervisor de Processos (n=1). Para além destes, emergiram ainda outros papéis e/ou características: Acompanhamento (n=14); Disponibilidade (n=6); Proximidade e presença (n=6); Conhecedor da situação da pessoa e família (n=5); Zeloso (n=3); Promotor da relação empática (n=3); Principal figura em situação de Saúde/doença (n=3); Facilitador de cuidados (n=2) e Parte integrante dos cuidados da família (n=1). Conclusões: Os papéis percecionados pelos utentes relativamente aos enfermeiros de família estão de acordo com a teorização de Hanson (2005), salientando-se ainda outras características importantes dos princípios orientadores do papel do enfermeiro de família previstos na legislação portuguesa, nomeadamente no Decreto-Lei n.º 118/2014. Este facto parece revelar que o enfermeiro de família para além de ser já reconhecido como tal, por estes utentes, assume também uma figura central nas equipas de saúde familiar, o que é revelador de uma visibilidade compatível com o mandato social e profissional. Palavras-chave: enfermeiro de família; papel do enfermeiro de família; perceção dos utentes de uma USF.2015-05-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttp://repositorio.esenfc.pt/?url=4LnhoDgNporhttp://repositorio.esenfc.pt/?url=4LnhoDgNSilva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira daJorge, Susana Cristina TeixeiraReis, Ana Paula TardegoGomes, Cristina Isabel NunesBonifácio, Maria da Conceiçao de BritoCatarino, Maria Goreti Ferreira dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2015-11-03T00:00:00Zoai:repositorio.esenfc.pt:5437Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T19:08:47.876882Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego |
title |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego |
spellingShingle |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego Silva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira da enfermeiro de família papel do enfermeiro de família perceção dos utentes de uma USF. |
title_short |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego |
title_full |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego |
title_fullStr |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego |
title_full_unstemmed |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego |
title_sort |
O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego |
author |
Silva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira da |
author_facet |
Silva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira da Jorge, Susana Cristina Teixeira Reis, Ana Paula Tardego Gomes, Cristina Isabel Nunes Bonifácio, Maria da Conceiçao de Brito Catarino, Maria Goreti Ferreira dos Santos |
author_role |
author |
author2 |
Jorge, Susana Cristina Teixeira Reis, Ana Paula Tardego Gomes, Cristina Isabel Nunes Bonifácio, Maria da Conceiçao de Brito Catarino, Maria Goreti Ferreira dos Santos |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira da Jorge, Susana Cristina Teixeira Reis, Ana Paula Tardego Gomes, Cristina Isabel Nunes Bonifácio, Maria da Conceiçao de Brito Catarino, Maria Goreti Ferreira dos Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
enfermeiro de família papel do enfermeiro de família perceção dos utentes de uma USF. |
topic |
enfermeiro de família papel do enfermeiro de família perceção dos utentes de uma USF. |
description |
Introdução: O enfermeiro de família assume a responsabilidade pela prestação de cuidados de enfermagem globais a famílias nas diferentes fases da vida e em todos os contextos da comunidade (Decreto-Lei nº 118/2014). A perceção dos utentes quanto ao papel do enfermeiro de família, nas unidades funcionais de saúde é importante para a avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem e determinante na conduta a implementar para a obtenção da relação de proximidade das famílias, assegurando-se a acessibilidade e continuidade dos cuidados. Objetivos: Apresentar os resultados de um estudo que pretendeu conhecer a perceção dos utentes de uma USF em relação ao papel do enfermeiro de família. Metodologia: A metodologia consistiu num estudo descritivo de abordagem qualitativa, numa amostra por acessibilidade, num total de 41 participantes, utentes duma USF do ACES Baixo Mondego. A colheita de dados foi efetuada por questionário, através de duas questão de resposta aberta, e quatro questões fechadas para caracterização sociodemográfica. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo orientada por prossupostos de Bardin (2013). Resultados: Os inquiridos apresentaram uma média de idades de 51 anos; 63% era do sexo feminino e 37% do sexo masculino. Em relação às habilitações literárias: 20% possuía o 4º ano, 24% o 12º ano e 20% o grau de licenciatura. Da análise dos questionários, emergiram alguns indicadores do conceito que se prendem com os Papéis da enfermagem de família definidos por Hanson (2004), nomeadamente: Conselheiro (n= 21); Executante, Supervisor de Cuidados e Perito Técnico (n= 15); Educador de Saúde (n=11); Explicador e intérprete (6); Consultor (n=5); Detetor de Casos e Epidemiologista (n=5); Coordenador, colaborador e intermediário (n=5); Investigador (n=2); Modelo de Identificação (n=1) e Supervisor de Processos (n=1). Para além destes, emergiram ainda outros papéis e/ou características: Acompanhamento (n=14); Disponibilidade (n=6); Proximidade e presença (n=6); Conhecedor da situação da pessoa e família (n=5); Zeloso (n=3); Promotor da relação empática (n=3); Principal figura em situação de Saúde/doença (n=3); Facilitador de cuidados (n=2) e Parte integrante dos cuidados da família (n=1). Conclusões: Os papéis percecionados pelos utentes relativamente aos enfermeiros de família estão de acordo com a teorização de Hanson (2005), salientando-se ainda outras características importantes dos princípios orientadores do papel do enfermeiro de família previstos na legislação portuguesa, nomeadamente no Decreto-Lei n.º 118/2014. Este facto parece revelar que o enfermeiro de família para além de ser já reconhecido como tal, por estes utentes, assume também uma figura central nas equipas de saúde familiar, o que é revelador de uma visibilidade compatível com o mandato social e profissional. Palavras-chave: enfermeiro de família; papel do enfermeiro de família; perceção dos utentes de uma USF. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-05-15 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/other |
format |
other |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.esenfc.pt/?url=4LnhoDgN |
url |
http://repositorio.esenfc.pt/?url=4LnhoDgN |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://repositorio.esenfc.pt/?url=4LnhoDgN |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833597903303606272 |