O papel do enfermeiro de família na perspetiva de utentes de uma USF do ACES Baixo Mondego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Jorge, Susana Cristina Teixeira, Reis, Ana Paula Tardego, Gomes, Cristina Isabel Nunes, Bonifácio, Maria da Conceiçao de Brito, Catarino, Maria Goreti Ferreira dos Santos
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=4LnhoDgN
Resumo: Introdução: O enfermeiro de família assume a responsabilidade pela prestação de cuidados de enfermagem globais a famílias nas diferentes fases da vida e em todos os contextos da comunidade (Decreto-Lei nº 118/2014). A perceção dos utentes quanto ao papel do enfermeiro de família, nas unidades funcionais de saúde é importante para a avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem e determinante na conduta a implementar para a obtenção da relação de proximidade das famílias, assegurando-se a acessibilidade e continuidade dos cuidados. Objetivos: Apresentar os resultados de um estudo que pretendeu conhecer a perceção dos utentes de uma USF em relação ao papel do enfermeiro de família. Metodologia: A metodologia consistiu num estudo descritivo de abordagem qualitativa, numa amostra por acessibilidade, num total de 41 participantes, utentes duma USF do ACES Baixo Mondego. A colheita de dados foi efetuada por questionário, através de duas questão de resposta aberta, e quatro questões fechadas para caracterização sociodemográfica. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo orientada por prossupostos de Bardin (2013). Resultados: Os inquiridos apresentaram uma média de idades de 51 anos; 63% era do sexo feminino e 37% do sexo masculino. Em relação às habilitações literárias: 20% possuía o 4º ano, 24% o 12º ano e 20% o grau de licenciatura. Da análise dos questionários, emergiram alguns indicadores do conceito que se prendem com os Papéis da enfermagem de família definidos por Hanson (2004), nomeadamente: Conselheiro (n= 21); Executante, Supervisor de Cuidados e Perito Técnico (n= 15); Educador de Saúde (n=11); Explicador e intérprete (6); Consultor (n=5); Detetor de Casos e Epidemiologista (n=5); Coordenador, colaborador e intermediário (n=5); Investigador (n=2); Modelo de Identificação (n=1) e Supervisor de Processos (n=1). Para além destes, emergiram ainda outros papéis e/ou características: Acompanhamento (n=14); Disponibilidade (n=6); Proximidade e presença (n=6); Conhecedor da situação da pessoa e família (n=5); Zeloso (n=3); Promotor da relação empática (n=3); Principal figura em situação de Saúde/doença (n=3); Facilitador de cuidados (n=2) e Parte integrante dos cuidados da família (n=1). Conclusões: Os papéis percecionados pelos utentes relativamente aos enfermeiros de família estão de acordo com a teorização de Hanson (2005), salientando-se ainda outras características importantes dos princípios orientadores do papel do enfermeiro de família previstos na legislação portuguesa, nomeadamente no Decreto-Lei n.º 118/2014. Este facto parece revelar que o enfermeiro de família para além de ser já reconhecido como tal, por estes utentes, assume também uma figura central nas equipas de saúde familiar, o que é revelador de uma visibilidade compatível com o mandato social e profissional. Palavras-chave: enfermeiro de família; papel do enfermeiro de família; perceção dos utentes de uma USF.
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