Estruturação temporal no desenvolvimento da linguagem: Em crianças de 4, 6, 8, 10 e 13 anos
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Publication Date: | 1997 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.12/387 |
Summary: | Pretende-se saber, através deste estudo, como se processa o desenvolvimento linguístico dos sujeitos de 4, 6, 8, 10 e 13 anos, relativamente à estruturação temporal. Para o efeito, criaram-se duas situações: compreensão e produção de enunciados. Os sujeitos, com a ajuda de brinquedos, mimaram, na primeira modalidade, quinze enunciados emitidos pelo experimentador. A relação entre ambas as acções era de simultaneidade ou de sucessão (posterioridade ou anterioridade). Na segunda vertente do estudo, após a mímica realizada pelo experimentador, os sujeitos descreveram as acções, por si realizadas. As mesmas ocorriam em sucessão ou em simultâneo. Conclui-se que, em ambas as modalidades, os desempenhos correctos dos sujeitos estão relacionados com a idade. Por outro lado, as variáveis classe social e sexo também têm influência. São os sujeitos pertencentes à classe mais favorecida que, na totalidade, apresentam melhores resultados, em termos qualitativos. Estatisticamente, a supremacia dos sujeitos pertencentes à classe social Média Alta apenas é considerada significativa, ao nível da prova de produção. Os sujeitos do sexo masculino são aqueles que, em todas as situações analisadas, revelam, no global, melhores competências. Em termos de compreensão dos enunciados-estímulo, existe um grau de dificuldade mais acentuado sempre que a ordem de enunciação das acções não corresponde à ordem cronológica dos acontecimentos. Relativamente à prova de produção, constata-se que o tempo verbal futuro é o último a diferenciar-se, sendo os tempos do pretérito aqueles que, primeiramente, ocorrem, no discurso conversacional dos inquiridos, seguido do tempo presente. Por outro lado, numa primeira fase, os sujeitos emitem enunciados justapostos ou coordenados pelo conector E e só posteriormente têm em atenção outras partículas para explicitação da ordenação temporal (conjunção e/ou adverbiais temporais). |
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Estruturação temporal no desenvolvimento da linguagem: Em crianças de 4, 6, 8, 10 e 13 anosPsicologia educacionalEducational psychologyPretende-se saber, através deste estudo, como se processa o desenvolvimento linguístico dos sujeitos de 4, 6, 8, 10 e 13 anos, relativamente à estruturação temporal. Para o efeito, criaram-se duas situações: compreensão e produção de enunciados. Os sujeitos, com a ajuda de brinquedos, mimaram, na primeira modalidade, quinze enunciados emitidos pelo experimentador. A relação entre ambas as acções era de simultaneidade ou de sucessão (posterioridade ou anterioridade). Na segunda vertente do estudo, após a mímica realizada pelo experimentador, os sujeitos descreveram as acções, por si realizadas. As mesmas ocorriam em sucessão ou em simultâneo. Conclui-se que, em ambas as modalidades, os desempenhos correctos dos sujeitos estão relacionados com a idade. Por outro lado, as variáveis classe social e sexo também têm influência. São os sujeitos pertencentes à classe mais favorecida que, na totalidade, apresentam melhores resultados, em termos qualitativos. Estatisticamente, a supremacia dos sujeitos pertencentes à classe social Média Alta apenas é considerada significativa, ao nível da prova de produção. Os sujeitos do sexo masculino são aqueles que, em todas as situações analisadas, revelam, no global, melhores competências. Em termos de compreensão dos enunciados-estímulo, existe um grau de dificuldade mais acentuado sempre que a ordem de enunciação das acções não corresponde à ordem cronológica dos acontecimentos. Relativamente à prova de produção, constata-se que o tempo verbal futuro é o último a diferenciar-se, sendo os tempos do pretérito aqueles que, primeiramente, ocorrem, no discurso conversacional dos inquiridos, seguido do tempo presente. Por outro lado, numa primeira fase, os sujeitos emitem enunciados justapostos ou coordenados pelo conector E e só posteriormente têm em atenção outras partículas para explicitação da ordenação temporal (conjunção e/ou adverbiais temporais).Instituto Superior de Psicologia AplicadaPereira, FredericoRepositório do ISPACapa, Maria Albertina2011-01-28T11:13:39Z19971997-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/387porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-07T15:04:09Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/387Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T01:07:45.533061Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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