A UNESCO e o primado culturalista do diálogo de civilizações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Fernando
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/1148
Resumo: O dealbar do século XXI trouxe consigo a percepção, em muitos casos consciente, noutros apenas pressentida, do fim do mito dos Estados-Nação perfeitos, com a consequente emergência de movimentos colectivos de reacção às tendências centrípetas, unificadoras e uniformadoras daqueles. A consciência do Nós e do Outro civilizacional, que tradicionalmente marcava a fronteira não apenas geográfica mas também identitária, histórica e cultural de um país que se buscava consagrar como Estado-Nação, justaposto a uma particular comunidade histórica de cultura , deu lugar a uma outra percepção de que, num mundo cada vez mais global, as fronteiras tendem a diluir-se, assistindo-se a uma verdadeira evasão vertical de especificidades históricas, culturais, religiosas, linguísticas e mesmo políticas.
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