O que penso e como reajo : Conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças e as suas reações às emoções negativas

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Main Author: Oliveira, Maria Inês Tourita Telo de
Publication Date: 2021
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/8566
Summary: O presente estudo teve como objetivos: caracterizar as conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças; comparar as reações parentais às emoções negativas dos filhos, considerando as suas conceções acerca do desenvolvimento emocional das crianças; criar uma versão portuguesa do Parents’ Beliefs about Children’s Emotions Questionnaire e analisar as suas características psicométricas. Neste sentido, analisámos as características psicométricas do instrumento, observámos as conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças da amostra em estudo, e analisámos as relações entre as conceções parentais e a utilização de estratégias que apoiam ou não apoiam as emoções negativas. Participaram 142 pais e mães de crianças dos 4 aos 10 anos, do distrito de Lisboa. É um estudo descritivo e comparativo, com metodologia quantitativa, cuja recolha de dados decorreu online. Os instrumentos utilizados foram: um questionário de dados sociodemográficos; um questionário para medir as conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças; e uma escala para medir as reações parentais às emoções negativas das crianças. O PBACE revelou características psicométricas adequadas neste estudo. Em relação às reações que não apoiam as emoções negativas, foram encontradas diferenças significativas consoante as conceções parentais acerca do controlo que as crianças têm sobre as suas emoções e acerca da importância de lhes darem autonomia para as gerirem. Para além disso, em relação ao encorajamento da expressão emocional, foram também encontradas diferenças significativas consoante as conceções parentais acerca do valor da zanga. Assim, podemos concluir que os pais tendem a apoiar menos as crianças quando consideram importante darem-lhes autonomia para gerirem as suas emoções e quando acreditam na capacidade das mesmas para as controlarem. Tendem também a incentivar mais a sua expressão emocional quando valorizam a zanga.
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