REALIDADE VIRTUAL APLICADA À SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532024000200305 |
Resumo: | RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos: A formação no setor da Saúde e Segurança Ocupacionais, ainda que os empregadores tenham de proporcionar 40 horas anuais a cada trabalhador, não é valorizada, nem cumprida, na maioria dos casos, mesmo utilizando as técnicas mais clássicas. Nos últimos anos a Realidade Virtual tem evoluído bastante e tem desenvolvido conteúdos que poderão ser utilizados neste contexto. Tentou-se com esta revisão reunir dados do que mais recente se publicou sobre o tema, ainda que a bibliografia seja razoavelmente escassa. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo: Alguns autores distinguem Realidade Virtual de Aumentada, na medida em que esta última parte do que realmente está ao alcance visual e acrescenta informação adicional, no momento; já é utilizada a nível de Construção Civil, Saúde, bem como Emergência/Socorro/atividades no setor dos Bombeiros. Na primeira será possível entrar num contexto não real, com a ilusão de estar a ver, ouvir e/ou sentir de formas diversas, a três dimensões. Ambas podem ser utilizadas em contexto laboral, ainda que a nível de Saúde e Segurança Ocupacionais tal ainda esteja pouco explorado. Alguns investigadores consideram que a metodologia clássica (e, de certa forma, passiva) de realizar educação e promoção, em contexto de Saúde e Segurança Ocupacionais está cada vez menos adequada. A Realidade Virtual consegue tornar a experiência mais apelativa, didática e interativa, mesmo em setores complexos e perigosos, como a construção civil e indústria, e sem que os participantes corram riscos reais. Potencia-se a atenção, memória e concentração; bem como motivação, satisfação e confiança, e geralmente de forma mais célere. Na prática os funcionários passam a executar as tarefas de forma mais rápida, com menos erros e com menos tempo de aprendizagem. Discussão e Conclusões: Não parecem existir dúvidas que a generalidade dos indivíduos considera mais interessante realizar aprendizagem através de técnicas inseridas na Realidade Virtual e/ou Aumentada, versus as metodologias clássicas, pelo que se supõe que será essa a evolução a ocorrer, sobretudo quando esta tecnologia se tornar mais acessível e económica; pelo menos enquanto existirem postos de trabalho para parte razoável da população, caso as previsões mais catastróficas associadas à Inteligência Artificial não se concretizem. Seria interessante quantificar quantas empresas no país já utilizam a Realidade Virtual, com que objetivos e resultados específicos, publicando tais sínteses em revista especializada. |
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