Análise epidemiológica das internações por faringite aguda e amigdalite aguda em crianças de até 9 anos no Brasil, entre 2019 e 2023

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Main Author: Breno, Douglas Morais de Sousa
Publication Date: 2024
Format: Article
Language: por
Source: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Download full: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847680
Summary: Introdução: A faringite aguda e a amigdalite aguda são infecções respiratórias comuns em crianças, caracterizadas por inflamação da faringe e das amígdalas, respectivamente. Essas condições podem ser causadas por vírus ou bactérias e frequentemente resultam em hospitalizações devido ao risco de complicações. Objetivo: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações por faringite e amigdalite aguda em crianças de até 9 anos no Brasil. Metodologia: O estudo retrospectivo com abordagem quantitativa utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (TABNET/DATASUS). A análise abrangeu internações por faringite aguda e amigdalite aguda em crianças de até 9 anos no Brasil de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, empregando estatística descritiva e tabulação em planilhas do Microsoft Excel 2016 e Microsoft Word 10. Resultados e discussão: Os dados revelam uma redução nas internações por faringite aguda e amigdalite aguda em 2020, com 3.066 casos, refletindo o impacto das medidas de distanciamento social durante a pandemia de COVID-19. A partir de 2021, as internações aumentaram progressivamente, alcançando 6.510 em 2023. A Região Nordeste apresentou o maior número de casos ao longo do período, destacando desigualdades no acesso à saúde. O retorno das atividades presenciais contribuiu para o aumento das hospitalizações, especialmente nas regiões mais vulneráveis. Conclusão: Em conclusão, os dados de internações por faringite aguda e amigdalite aguda entre 2019 e 2023 destacam o impacto da pandemia e as desigualdades regionais no Brasil. A análise evidencia a necessidade urgente de estratégias de saúde pública focadas na prevenção, ampliação da cobertura vacinal e melhoria no acesso ao atendimento, especialmente nas regiões mais vulneráveis e nas faixas etárias mais afetadas.
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