Globalização e a isomorfia curricular na base nacional comum curricular: é possível resistir às mudanças?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Phelipe Martins da
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Comum do Brasil - Deposita
Texto Completo: https://doi.org/10.5281/zenodo.10671945
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/783
Resumo: O presente artigo versa sobre a atual política educacional brasileira direcionada à educação básica. Com o advento da reforma do ensino médio, instituída pela Lei Federal n. 13.415/2017, as unidades federativas precisaram se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento de caráter normativo que contém as diretrizes para implementação dos currículos locais. Entretanto, este movimento político de reestruturação do currículo se dá num cenário, onde as tendências globais são tomadas como referência na construção de políticas nacionais e regionais. Neste sentido, o processo denominado de isomorfia ou imitação curricular acaba por enquadrar e restringir o desenvolvimento de políticas educacionais que deveriam atender as especificidades de um país como Brasil, diverso, multicultural, com dimensões continentais e repleto de desigualdades e assimetrias sociais que tendem a se agravar com imposição da BNCC. Dessarte, a resistência frente a esta política internacionalizada, marcada pela globalização, alinhada aos pressupostos do neoliberalismo, mostra-se como alternativa criativa frente às demandas nefastas do mercado.
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