Psilídeos (Hemiptera: Psylloidea) em Eucalyptus (Myrtaceae) no Paraná.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, H. M. S. de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: QUEIROZ, D. L. de, CARVALHO, R. C. Z. de
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1130005
Resumo: As espécies de psilídeos relacionadas ao eucalipto no Brasil são Blastopsylla occidentalis Taylor, 1985, Ctenarytaina eucalypti (Maskell, 1890), Ctenarytaina spatulata Taylor, 1997e Glycaspis brimblecombei Moore, 1964, sendo todas estas espécies observadas no Paraná. Alguns dos danos causados por estes insetos são: seca de ponteiros, deformação das folhas, fumagina, superbrotações e morte da planta em ataques severos. O monitoramento destas pragas é importante para identificar o tamanho de suas populações, sua distribuição geográfica e definir estratégias de manejo. Neste trabalho foram realizadas coletas de psilídeos em plantios de Eucalyptus distribuídos em 26 municípios do Paraná, no período de 2011 a 2014, utilizando-se armadilhas adesivas amarelas. O objetivo deste trabalho foi identificar e quantificar os psilídeos em plantios de eucaliptos no Estado do Paraná. Em cada município, foram escolhidas cinco árvores georreferenciadas, nas quais foram colocadas armadilhas adesivas fixadas no tronco da árvore. As armadilhasforam trocadas a cada 15 dias e os insetos quantificados. Neste período foram coletados um total de 7.558 psilídeos, sendo 3.755, 1.894, 510 e 1.399 indivíduos de Ctenarytaina spp., B. occidentalis, G. brimblecombei e outros psilídeos, respectivamente, em todos os 26 municípios analisados, demonstrando que estão bem estabelecidos no Paraná. Ctenarytaina spp. ocorreu em maior quantidade em plantios de Eucalyptus viminalis Labill. em Manoel Ribas, B. occidentalis em híbridos de Eucalyptus grandis W. Hill com E. camaldulensis Dehnh. em Loanda. G. brimblecombeiocorreu em maior número em Corymbia citriodora (Hook.) K. D.Hill & L.A.S.Johnson em Perobal. Os picos populacionais variaram de uma espécie de psilídeo para outra, ocorrendo em épocas diferentes do ano e isso pode estar ligado aos fatores climáticos regionais e às diferentes espécies do eucalipto. Outras espécies de psilídeos que não utilizam o eucalipto como hospedeiro apareceram em quase todas as espécies de eucalipto e municípios avaliados, demonstrando a importância de se conhecer a fauna nativa, para não superestimar as populações das espécies pragas nas atividades de monitoramento.
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