Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Amanda Domingues de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://arca.fiocruz.br/handle/icict/66179
Resumo: Existem 11 espécies e uma subespécie de moluscos do gênero Biomphalaria no Brasil, sendo três delas hospedeiras intermediárias do trematódeo Schistosoma mansoni: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila e B. straminea. Uma das evidências que corrobora a hipótese da origem neotropical do gênero é a ampla diversidade genética documentada entre as espécies encontradas nas Américas do Sul e Central. Entretanto, devido a sua evolução recente, algumas espécies podem ser muito semelhantes, o que dificulta a identificação por meio de caracteres morfológicos. Nesse trabalho foram utilizadas sequências obtidas do banco de dados GenBank e amostras provenientes da Coleção de Malacologia Médica do Instituto René Rachou (FIOCRUZ-CMM). Para a confirmação da espécie de alguns exemplares, foi utilizada a metodologia de PCR-RFLP, metodologia padronizada para a diferenciação entre todas as espécies brasileiras. Na tentativa de melhorar a resolução das relações entre as espécies mais próximas e fornecer ferramentas adicionais para identificação dos táxons que ocorrem no Brasil, utilizou-se a metodologia de DNA Barcode, com amplificação e sequenciamento de região parcial do gene citocromo oxidase I (COI). Além disso, para delimitar as espécies, utilizou-se algoritimos de agrupamento em Unidades Taxonômicas Operacionais (OTUs): ABGD, ASAP, GMYC, bPTP e criação de rede de haplótipos TCS. Foram analisadas 223 sequências, sendo 83 delas provenientes do GenBank e 140 da FIOCRUZ-CMM. As sequências foram alinhadas e submetidas a análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana. Para mensurar a diversidade dentro do gênero Biomphalaria foram calculadas a diversidade de haplótipos, nucleotídeos, mutações e diferenças fixadas entre populações. As análises mostraram que grande parte dos equívocos nas identificações dos espécimes tombados é dentro dos complexos Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila. Das 223 sequências, 102 (45,7%) tiveram o barcode gap calculado com sucesso, com sete táxons (58,3%) sendo corretamente diferenciados com o uso desta metodologia. Na reconstrução da filogenia, apenas os clados com B. straminea/B. kuhniana e B. cousini/B. amazonica não foram bem definidos. Estas espécies também agruparam em haplótipos compartilhados, demonstrando a proximidade entre elas. Na delimitação de OTUs, apenas ABGD e ASAP se aproximaram da delimitação correta das espécies, os demais algoritmos dividiram as espécies em múltiplos agrupamentos, devido à grande diversidade entre elas. Adicionalmente, foi implementado um sistema de QR codes na FIOCRUZ-CMM com o objetivo de facilitar e agilizar o acesso às informações de cada espécime tombado, incluindo as sequências da região barcode geradas para os espécimes estudados.
id CRUZ_cf40c6b0acf76e353f78ff2b73fa8788
oai_identifier_str oai:arca.fiocruz.br:icict/66179
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Araújo, Amanda Domingues deGava, Sandra GrossiCaldeira, CaldeiraShimabukuro, Paloma Helena FernandesTuan, RoseliCaldeira, Caldeira2024-09-30T16:35:54Z2024-09-30T16:35:54Z2021ARAÚJO, Amanda Domingues. Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo. Belo Horizonte: s.n., 2021. 144 p. Dissertação(Mestrado em Ciências da Saúde. Àrea de concentração: Transmissores de Patógenos)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde.https://arca.fiocruz.br/handle/icict/66179Existem 11 espécies e uma subespécie de moluscos do gênero Biomphalaria no Brasil, sendo três delas hospedeiras intermediárias do trematódeo Schistosoma mansoni: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila e B. straminea. Uma das evidências que corrobora a hipótese da origem neotropical do gênero é a ampla diversidade genética documentada entre as espécies encontradas nas Américas do Sul e Central. Entretanto, devido a sua evolução recente, algumas espécies podem ser muito semelhantes, o que dificulta a identificação por meio de caracteres morfológicos. Nesse trabalho foram utilizadas sequências obtidas do banco de dados GenBank e amostras provenientes da Coleção de Malacologia Médica do Instituto René Rachou (FIOCRUZ-CMM). Para a confirmação da espécie de alguns exemplares, foi utilizada a metodologia de PCR-RFLP, metodologia padronizada para a diferenciação entre todas as espécies brasileiras. Na tentativa de melhorar a resolução das relações entre as espécies mais próximas e fornecer ferramentas adicionais para identificação dos táxons que ocorrem no Brasil, utilizou-se a metodologia de DNA Barcode, com amplificação e sequenciamento de região parcial do gene citocromo oxidase I (COI). Além disso, para delimitar as espécies, utilizou-se algoritimos de agrupamento em Unidades Taxonômicas Operacionais (OTUs): ABGD, ASAP, GMYC, bPTP e criação de rede de haplótipos TCS. Foram analisadas 223 sequências, sendo 83 delas provenientes do GenBank e 140 da FIOCRUZ-CMM. As sequências foram alinhadas e submetidas a análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana. Para mensurar a diversidade dentro do gênero Biomphalaria foram calculadas a diversidade de haplótipos, nucleotídeos, mutações e diferenças fixadas entre populações. As análises mostraram que grande parte dos equívocos nas identificações dos espécimes tombados é dentro dos complexos Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila. Das 223 sequências, 102 (45,7%) tiveram o barcode gap calculado com sucesso, com sete táxons (58,3%) sendo corretamente diferenciados com o uso desta metodologia. Na reconstrução da filogenia, apenas os clados com B. straminea/B. kuhniana e B. cousini/B. amazonica não foram bem definidos. Estas espécies também agruparam em haplótipos compartilhados, demonstrando a proximidade entre elas. Na delimitação de OTUs, apenas ABGD e ASAP se aproximaram da delimitação correta das espécies, os demais algoritmos dividiram as espécies em múltiplos agrupamentos, devido à grande diversidade entre elas. Adicionalmente, foi implementado um sistema de QR codes na FIOCRUZ-CMM com o objetivo de facilitar e agilizar o acesso às informações de cada espécime tombado, incluindo as sequências da região barcode geradas para os espécimes estudados.There are 11 species and one subspecies of mollusks of the genus Biomphalaria in Brazil. Among those, three are intermediate hosts of the trematode Schistosoma mansoni: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila, and B. straminea. One of the signs that corroborates the hypothesis of the Neotropical origin of the genus is the wide genetic diversity documented among the species found in South and Central America. However, due to their recent evolution, some species can be very similar, which makes identification through morphological characters very difficult. In this work, we used sequences obtained from the GenBank database and samples from the Medical Malacology Collection of the René Rachou Institute (FIOCRUZ-CMM). The PCR-RFLP methodology was used to confirm the species of some samples, this technique is a standardized methodology for the differentiation between all Brazilian species. In addition, we used the DNA Barcode methodology, with amplification and sequencing of a partial region of the cytochrome oxidase I (COI) gene, in an attempt to improve the resolution of the relationships between the closest species and provide additional tools for the identification of taxa that occur in Brazil. Furthermore, to define the species, our research team used grouping algorithms to determine Operational Taxonomic Units (OTUs): ABGD, ASAP, GMYC, bPTP and TCS haplotype network. In this study, 223 sequences were analyzed, 83 of them from GenBank and 140 from FIOCRUZ-CMM. The sequences were aligned and submitted to Maximum Likelihood and Bayesian Inference analyses. In order to measure the diversity within the genus Biomphalaria, we calculated the diversity of haplotypes, nucleotides, mutations, and fixed differences between populations. The results showed that most of the misidentifications of the specimens are within the Biomphalaria straminea and Biomphalaria tenagophila complexes. Out of the 223 sequences, 102 (45.7%) had the barcode gap calculated successfully, with seven taxa (58.3%) being correctly categorized using this methodology. In the phylogeny reconstruction, only clades with B. straminea/B. kuhniana and B. cousini/B. amazonica were not well-defined. These species were also grouped with shared haplotypes, demonstrating the proximity between them. In the delimitation of OTUs, only ABGD and ASAP approached the correct distinction of the species, whereas other algorithms divided the species into multiple groups, due to their great diversity. Additionally, this study helped implementing a QR code system at FIOCRUZ-CMM in order to facilitate and speed up the access to information on each listed specimen, including the barcode region sequences generated for the studied specimens.CAPESFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brazil.porFiocruz/IRRDNA BarcodemoluscosBiomphalariaQR codesColeção de Malacologia Médicaidentificação molecularDNA BarcodemollusksBiomphalariaQR codesMedical Malacology Collectionmolecular identificationCódigo de Barra de DNA para TaxonomiamoluscosBiomphalaria/classificaçãoMalacologiaTestes genéticos IMoluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilMestrado AcadêmicoBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALD_2021_Amanda Domingues Araújo.pdfD_2021_Amanda Domingues Araújo.pdfapplication/pdf6008366https://arca.fiocruz.br/bitstreams/4f91e546-4bf4-4a58-b2e8-991a78b64d9a/download657e8217fb347460bf213385c8a9bd72MD52trueAnonymousREADLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://arca.fiocruz.br/bitstreams/99985dac-0039-452a-a8a7-365e3ca1357d/download5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51falseAnonymousREADTEXTD_2021_Amanda Domingues Araújo.pdf.txtD_2021_Amanda Domingues Araújo.pdf.txtExtracted texttext/plain102755https://arca.fiocruz.br/bitstreams/a20e6168-9c7b-4d3f-b73a-a01d4efed902/download78d647f3588c8be021fb7a2199625f1dMD55falseAnonymousREADTHUMBNAILD_2021_Amanda Domingues Araújo.pdf.jpgD_2021_Amanda Domingues Araújo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3077https://arca.fiocruz.br/bitstreams/069a96f3-4a38-45a7-9f8b-e260679ad519/downloaddba755b86b6827712a1de100d651fdafMD56falseAnonymousREADicict/661792025-07-31 14:38:58.529open.accessoai:arca.fiocruz.br:icict/66179https://arca.fiocruz.brRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352025-07-31T17:38:58Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)falseQ0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4K
dc.title.none.fl_str_mv Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
title Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
spellingShingle Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
Araújo, Amanda Domingues de
DNA Barcode
moluscos
Biomphalaria
QR codes
Coleção de Malacologia Médica
identificação molecular
DNA Barcode
mollusks
Biomphalaria
QR codes
Medical Malacology Collection
molecular identification
Código de Barra de DNA para Taxonomia
moluscos
Biomphalaria/classificação
Malacologia
Testes genéticos I
title_short Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
title_full Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
title_fullStr Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
title_full_unstemmed Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
title_sort Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo
author Araújo, Amanda Domingues de
author_facet Araújo, Amanda Domingues de
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Gava, Sandra Grossi
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Caldeira, Caldeira
Shimabukuro, Paloma Helena Fernandes
Tuan, Roseli
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Amanda Domingues de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Caldeira, Caldeira
contributor_str_mv Caldeira, Caldeira
dc.subject.other.none.fl_str_mv DNA Barcode
moluscos
Biomphalaria
QR codes
Coleção de Malacologia Médica
identificação molecular
topic DNA Barcode
moluscos
Biomphalaria
QR codes
Coleção de Malacologia Médica
identificação molecular
DNA Barcode
mollusks
Biomphalaria
QR codes
Medical Malacology Collection
molecular identification
Código de Barra de DNA para Taxonomia
moluscos
Biomphalaria/classificação
Malacologia
Testes genéticos I
dc.subject.en.none.fl_str_mv DNA Barcode
mollusks
Biomphalaria
QR codes
Medical Malacology Collection
molecular identification
dc.subject.decs.none.fl_str_mv Código de Barra de DNA para Taxonomia
moluscos
Biomphalaria/classificação
Malacologia
Testes genéticos I
description Existem 11 espécies e uma subespécie de moluscos do gênero Biomphalaria no Brasil, sendo três delas hospedeiras intermediárias do trematódeo Schistosoma mansoni: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila e B. straminea. Uma das evidências que corrobora a hipótese da origem neotropical do gênero é a ampla diversidade genética documentada entre as espécies encontradas nas Américas do Sul e Central. Entretanto, devido a sua evolução recente, algumas espécies podem ser muito semelhantes, o que dificulta a identificação por meio de caracteres morfológicos. Nesse trabalho foram utilizadas sequências obtidas do banco de dados GenBank e amostras provenientes da Coleção de Malacologia Médica do Instituto René Rachou (FIOCRUZ-CMM). Para a confirmação da espécie de alguns exemplares, foi utilizada a metodologia de PCR-RFLP, metodologia padronizada para a diferenciação entre todas as espécies brasileiras. Na tentativa de melhorar a resolução das relações entre as espécies mais próximas e fornecer ferramentas adicionais para identificação dos táxons que ocorrem no Brasil, utilizou-se a metodologia de DNA Barcode, com amplificação e sequenciamento de região parcial do gene citocromo oxidase I (COI). Além disso, para delimitar as espécies, utilizou-se algoritimos de agrupamento em Unidades Taxonômicas Operacionais (OTUs): ABGD, ASAP, GMYC, bPTP e criação de rede de haplótipos TCS. Foram analisadas 223 sequências, sendo 83 delas provenientes do GenBank e 140 da FIOCRUZ-CMM. As sequências foram alinhadas e submetidas a análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana. Para mensurar a diversidade dentro do gênero Biomphalaria foram calculadas a diversidade de haplótipos, nucleotídeos, mutações e diferenças fixadas entre populações. As análises mostraram que grande parte dos equívocos nas identificações dos espécimes tombados é dentro dos complexos Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila. Das 223 sequências, 102 (45,7%) tiveram o barcode gap calculado com sucesso, com sete táxons (58,3%) sendo corretamente diferenciados com o uso desta metodologia. Na reconstrução da filogenia, apenas os clados com B. straminea/B. kuhniana e B. cousini/B. amazonica não foram bem definidos. Estas espécies também agruparam em haplótipos compartilhados, demonstrando a proximidade entre elas. Na delimitação de OTUs, apenas ABGD e ASAP se aproximaram da delimitação correta das espécies, os demais algoritmos dividiram as espécies em múltiplos agrupamentos, devido à grande diversidade entre elas. Adicionalmente, foi implementado um sistema de QR codes na FIOCRUZ-CMM com o objetivo de facilitar e agilizar o acesso às informações de cada espécime tombado, incluindo as sequências da região barcode geradas para os espécimes estudados.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-09-30T16:35:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-09-30T16:35:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ARAÚJO, Amanda Domingues. Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo. Belo Horizonte: s.n., 2021. 144 p. Dissertação(Mestrado em Ciências da Saúde. Àrea de concentração: Transmissores de Patógenos)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://arca.fiocruz.br/handle/icict/66179
identifier_str_mv ARAÚJO, Amanda Domingues. Moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria Preston, 1910 (Gastropoda: Planorbidae): análise filogenética e utilização de DNA Barcodes em exemplares da Coleção de Malacologia Médica da Fiocruz Minas e implantação de QR codes para consulta do acervo. Belo Horizonte: s.n., 2021. 144 p. Dissertação(Mestrado em Ciências da Saúde. Àrea de concentração: Transmissores de Patógenos)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde.
url https://arca.fiocruz.br/handle/icict/66179
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Fiocruz/IRR
publisher.none.fl_str_mv Fiocruz/IRR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://arca.fiocruz.br/bitstreams/4f91e546-4bf4-4a58-b2e8-991a78b64d9a/download
https://arca.fiocruz.br/bitstreams/99985dac-0039-452a-a8a7-365e3ca1357d/download
https://arca.fiocruz.br/bitstreams/a20e6168-9c7b-4d3f-b73a-a01d4efed902/download
https://arca.fiocruz.br/bitstreams/069a96f3-4a38-45a7-9f8b-e260679ad519/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 657e8217fb347460bf213385c8a9bd72
5a560609d32a3863062d77ff32785d58
78d647f3588c8be021fb7a2199625f1d
dba755b86b6827712a1de100d651fdaf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1839716300823199744