A instabilidade hemodinâmica no transplante de fígado: um desafio para o intensivista
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| Publication Date: | 2006 |
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| Source: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
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Summary: | OBJETIVO: Embora de grande importância para os que lidam com o perioperatório do transplante de fígado, seu comportamento hemodinâmico ainda não encontra uma descrição consensual na literatura. O objetivo deste estudo é descrever o comportamento hemodinâmico durante as primeiras 48 horas do transplante de fígado. MÉTODOS: Foram estudados prospectiva e consecutivamente 61 pacientes, sendo 50 homens, com idade média de 49 anos (18-70 anos). As medidas hemodinâmicas foram realizadas no início da cirurgia, 30 minutos após a revascularização do enxerto e, a partir de então, a cada 6 horas até 48 horas após a revascularização. O peso foi obtido no momento da internação e no primeiro e segundo dias de pós-operatório às 6h. RESULTADOS: A pressão arterial média começa a apresentar aumento nas primeiras horas de pós-operatório com valores significativamente mais elevados 24 horas após a revascularização. O índice cardíaco apresenta um aumento significativo logo após a revascularização, voltando progressivamente aos valores pré-operatórios. Da mesma forma, a resistência vascular sistêmica apresenta uma queda significativa imediatamente após a revascularização, voltando a atingir valores próximos aos pré-transplante após 24 horas da revascularização. A pressão de capilar pulmonar começa a apresentar valores significativamente mais elevados já com 6 horas após a revascularização e o peso aumenta significativamente já no primeiro pós-operatório. CONCLUSÃO: Nas primeiras horas após o transplante de fígado, há uma intensa variação hemodinâmica, com aumento progressivo das pressões arterial sistêmica e de capilar pulmonar, além de variações significativas, porém transitórias, do índice cardíaco e da resistência vascular sistêmica, exigindo uma vigilância contínua para minimizar suas conseqüências. |
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