Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2007 |
| Outros Autores: | , , |
| Tipo de documento: | Artigo |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
| Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200023 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços cérvico-vaginais de pacientes com histerectomia prévia comparados com os esfregaços de pacientes não histerectomizadas. MÉTODOS: Realizamos um estudo retrospectivo no Laboratório de Anatomia Patológica da Unoeste, sendo revisados 39.447 laudos de citologia cérvico-vaginal. Destes, 1934 pacientes eram histerectomizadas totais e 37.513 não histerectomizadas. Dentre as pacientes não histerectomizadas foram coletados os dados apenas das pacientes com Gardnerella vaginalis (n=755). RESULTADOS: Com relação à microbiota vaginal das pacientes histerectomizadas, houve um predomínio de lactobacilos (60% dos casos); Gardnerella vaginalis ocorreu em 7,08% dos casos, com predomínio entre 41 a 50 anos (38%). Entre as pacientes não histerectomizadas, 755 (2% dos casos) apresentavam Gardnerella vaginalis e a maioria estava na faixa etária abaixo de 40 anos (62%). CONCLUSÃO: A chance de uma mulher histerectomizada ter Gardnerella vaginalis é 3,71 vezes maior. Nas pacientes histerectomizadas, Gardnerella vaginalis predomina naquelas entre 41 e 50 anos, enquanto nas não histerectomizadas predomina em mulheres abaixo de 40 anos. A manutenção do pH vaginal é importante para a prevenção de infecções por Gardnerella vaginalis e pacientes histerectomizadas devem tomar medidas de prevenção contra esta infecção. |
| id |
AMB-1_3143a19c50f4f8bdf712cb47b66e7743 |
|---|---|
| oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-42302007000200023 |
| network_acronym_str |
AMB-1 |
| network_name_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
| repository_id_str |
|
| spelling |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadasGardnerella vaginalisHisterectomiaMicrobiota vaginalOBJETIVO: Avaliar a freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços cérvico-vaginais de pacientes com histerectomia prévia comparados com os esfregaços de pacientes não histerectomizadas. MÉTODOS: Realizamos um estudo retrospectivo no Laboratório de Anatomia Patológica da Unoeste, sendo revisados 39.447 laudos de citologia cérvico-vaginal. Destes, 1934 pacientes eram histerectomizadas totais e 37.513 não histerectomizadas. Dentre as pacientes não histerectomizadas foram coletados os dados apenas das pacientes com Gardnerella vaginalis (n=755). RESULTADOS: Com relação à microbiota vaginal das pacientes histerectomizadas, houve um predomínio de lactobacilos (60% dos casos); Gardnerella vaginalis ocorreu em 7,08% dos casos, com predomínio entre 41 a 50 anos (38%). Entre as pacientes não histerectomizadas, 755 (2% dos casos) apresentavam Gardnerella vaginalis e a maioria estava na faixa etária abaixo de 40 anos (62%). CONCLUSÃO: A chance de uma mulher histerectomizada ter Gardnerella vaginalis é 3,71 vezes maior. Nas pacientes histerectomizadas, Gardnerella vaginalis predomina naquelas entre 41 e 50 anos, enquanto nas não histerectomizadas predomina em mulheres abaixo de 40 anos. A manutenção do pH vaginal é importante para a prevenção de infecções por Gardnerella vaginalis e pacientes histerectomizadas devem tomar medidas de prevenção contra esta infecção.Associação Médica Brasileira2007-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200023Revista da Associação Médica Brasileira v.53 n.2 2007reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online)instname:Associação Médica Brasileira (AMB)instacron:AMB10.1590/S0104-42302007000200023info:eu-repo/semantics/openAccessNai,Gisele AlborghettiMello,Ana Lúcia PariziFerreira,Argena DominguesBarbosa,Ricardo Luíspor2008-01-18T00:00:00Zoai:scielo:S0104-42302007000200023Revistahttps://ramb.amb.org.br/ultimas-edicoes/#https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ramb@amb.org.br1806-92820104-4230opendoar:2008-01-18T00:00Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB)false |
| dc.title.none.fl_str_mv |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas |
| title |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas |
| spellingShingle |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas Nai,Gisele Alborghetti Gardnerella vaginalis Histerectomia Microbiota vaginal |
| title_short |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas |
| title_full |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas |
| title_fullStr |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas |
| title_full_unstemmed |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas |
| title_sort |
Freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas |
| author |
Nai,Gisele Alborghetti |
| author_facet |
Nai,Gisele Alborghetti Mello,Ana Lúcia Parizi Ferreira,Argena Domingues Barbosa,Ricardo Luís |
| author_role |
author |
| author2 |
Mello,Ana Lúcia Parizi Ferreira,Argena Domingues Barbosa,Ricardo Luís |
| author2_role |
author author author |
| dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nai,Gisele Alborghetti Mello,Ana Lúcia Parizi Ferreira,Argena Domingues Barbosa,Ricardo Luís |
| dc.subject.por.fl_str_mv |
Gardnerella vaginalis Histerectomia Microbiota vaginal |
| topic |
Gardnerella vaginalis Histerectomia Microbiota vaginal |
| description |
OBJETIVO: Avaliar a freqüência de Gardnerella vaginalis em esfregaços cérvico-vaginais de pacientes com histerectomia prévia comparados com os esfregaços de pacientes não histerectomizadas. MÉTODOS: Realizamos um estudo retrospectivo no Laboratório de Anatomia Patológica da Unoeste, sendo revisados 39.447 laudos de citologia cérvico-vaginal. Destes, 1934 pacientes eram histerectomizadas totais e 37.513 não histerectomizadas. Dentre as pacientes não histerectomizadas foram coletados os dados apenas das pacientes com Gardnerella vaginalis (n=755). RESULTADOS: Com relação à microbiota vaginal das pacientes histerectomizadas, houve um predomínio de lactobacilos (60% dos casos); Gardnerella vaginalis ocorreu em 7,08% dos casos, com predomínio entre 41 a 50 anos (38%). Entre as pacientes não histerectomizadas, 755 (2% dos casos) apresentavam Gardnerella vaginalis e a maioria estava na faixa etária abaixo de 40 anos (62%). CONCLUSÃO: A chance de uma mulher histerectomizada ter Gardnerella vaginalis é 3,71 vezes maior. Nas pacientes histerectomizadas, Gardnerella vaginalis predomina naquelas entre 41 e 50 anos, enquanto nas não histerectomizadas predomina em mulheres abaixo de 40 anos. A manutenção do pH vaginal é importante para a prevenção de infecções por Gardnerella vaginalis e pacientes histerectomizadas devem tomar medidas de prevenção contra esta infecção. |
| publishDate |
2007 |
| dc.date.none.fl_str_mv |
2007-04-01 |
| dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
| dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
| format |
article |
| status_str |
publishedVersion |
| dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200023 |
| url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000200023 |
| dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
| language |
por |
| dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-42302007000200023 |
| dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
| eu_rights_str_mv |
openAccess |
| dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
| dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
| publisher.none.fl_str_mv |
Associação Médica Brasileira |
| dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira v.53 n.2 2007 reponame:Revista da Associação Médica Brasileira (Online) instname:Associação Médica Brasileira (AMB) instacron:AMB |
| instname_str |
Associação Médica Brasileira (AMB) |
| instacron_str |
AMB |
| institution |
AMB |
| reponame_str |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
| collection |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
| repository.name.fl_str_mv |
Revista da Associação Médica Brasileira (Online) - Associação Médica Brasileira (AMB) |
| repository.mail.fl_str_mv |
||ramb@amb.org.br |
| _version_ |
1754212827526070272 |