Exportação concluída — 

Fenologia e desempenho produtivo de cultivares de nogueira-pecã (Carya illinoinensis) na região norte do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Balestrin, Júlio Tagliari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-04042025-162211/
Resumo: O cultivo de nogueira-pecã (Carya illinoinensis) tem se expandido no Brasil nos últimos anos, especialmente no Rio Grande do Sul, que é o maior produtor do país, com destaque para a região centro-sul do estado. A região norte do estado, embora promissora, carece de informações sobre o cultivo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a fenologia e o desempenho produtivo de cultivares de nogueira-pecã no município de Getúlio Vargas, localizado na região norte do Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado em um pomar de nogueira-pecã durante as safras 2022-23 e 2023-24 utilizando-se delineamento experimental inteiramente casualizado contendo quatro tratamentos e cinco repetições de uma planta. Os tratamentos foram: cultivares Barton, Imperial, Pitol 1 (Melhorada) e Pitol 2 (Importada). As variáveis analisadas foram: tempo (em dias) e soma térmica (GD °C) necessários para a mudança de estádio fenológico para cada cultivar, frutificação (%), fixação (%), biometria (comprimento, diâmetro e massa total) das nozes, massa da amêndoa (g), massa da casca (g), espessura da casca (mm), rendimento (%), nozes presas à capsula (%), nozes falhadas (%), nozes malformadas (%), nozes manchadas (%), massa de 100 nozes, número de nozes para 1 kg e produtividade (kg ha-1). As cultivares iniciaram o inchamento das gemas na primeira quinzena de setembro, com variações no ciclo. A cv. Importada apresentou o menor intervalo entre o inchamento e amadurecimento, enquanto a \'Melhorada\' o maior, que variou de 7,2 a 8,8 meses. A colheita aconteceu entre abril e maio, iniciando pela cultivar Importada e terminando com a \'Melhorada\', com uma diferença de cerca de 30 dias. Na segunda safra, todas as cultivares produziram menos frutos e de qualidade inferior, devido a chuvas excessivas que afetaram a polinização e aumentaram a ocorrência de doenças fúngicas. A cultivar Barton apresentou melhor desempenho produtivo nas duas safras e nozes de boa qualidade. Já a \'Importada\' produziu as menores nozes, enquanto a \'Imperial\' nozes com rendimentos abaixo de 50% e a \'Melhorada\' as menores produtividades.