Identidade e poder: uma leitura sobre os processos de construção cultural de São José dos Campos - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Taiguara Francisco Alexo da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-12072021-185102/
Resumo: A cidade de São José dos Campos, localizada no interior do Estado de São Paulo é comumente conhecida por concentrar diferentes indústrias de bens duráveis e núcleos de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, dentre os quais destacam-se a General Motors do Brasil (GMB), o Instituto Técnico da Aeronáutica (ITA), Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Este reconhecimento, embora pareça ancorado unicamente em tais instituições envoltas num contexto urbano de metrópole, é reflexo da representação cultural oficializada pelo poder público local que consubstanciou sobre o Município o estigma de Cidade Polo Tecnológica e Industrial a partir da adequação da população e meio urbano a este discurso ideológico e identitário. Este marco cultural, foi nitidamente fomentado durante a década de 1970, período em que o Poder Estatal local buscou inventar uma cultura para São José dos Campos sob o incentivo de ideologias e discursos inerentes à ordem econômica política hegemônica mundial, norteando assim mecanismos que visavam tanto a produção de pertencimento identitário da população quanto a invisibilização de representações incoerentes aos parâmetros culturais assim pretendidos. Portanto, esta pesquisa está centrada na investigação dos meios nos quais tal representação cultural se consumou, sob o vislumbre dos grupos de poder legítimos e ilegítimos integrados neste contexto