Escritura da perda: um tempo não-reconciliado em Bandeira e Apollinaire

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Torres, Tatiane Milene
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-07112007-131021/
Resumo: Tendo em vista a influência confessa da poética apollinairiana nas primeiras produções de Manuel Bandeira, o que, em hipótese alguma, se deve a uma leitura positivista segundo a escola francesa tradicional, propomos a análise temático-comparativa de poemas retirados da obra A cinza das horas ( 1917 ) e de Alcools (1913 ). O estudo vem se dando a partir da recorrência motívica central do tempo, presente em ambos os poetas, que traduzem os seus desgostos íntimos através de uma linguagem sentimentalmente artística e expressiva em que o amor canta a morte. A dor, o tédio, a solidão e a melancolia são os sentimentos que sustentam essa condição poética desditosa, buscando resgatar aquilo que findou por meio de um tempo mítico, haja vista que este será eternamente não-reconciliado, estando o olhar poético direcionado para um passado que traz reminiscências dolorosas. Além disso, nossa preocupação é a de observar como esse tema é representado em seus vários subtemas, bem como nas diferentes formas poéticas que constituem nosso corpus de análise.