Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Gramani, Marcelo Fischer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3145/tde-17022025-153125/
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Resumo: |
No presente trabalho foram estudadas e analisadas as ocorrências de corridas de detritos no Brasil, a partir das referências bibliográficas e de visitas técnicas a algumas delas, para reunir informações básicas sobre o tema e gerar uma série de dados que propiciem uma caracterização geológico-geotécnica das corridas de detritos, também denominadas \"debris flows\". Dentro deste contexto, procurou-se obter uma avaliação geral sobre o fenômeno, a determinação das principais características e as diferentes origens das corridas. Os possíveis mecanismos geradores, os fatores condicionantes do processo, as classificações das corridas e alguns parâmetros coletados nas referências bibliográficas também são resumidos e analisados. O trabalho reúne e descreve de modo inédito os casos de corridas de detritos no Brasil, mostrando os aspectos gerais dessas corridas e as conseqüências geradas pelos acidentes que atingiram as Serras do Mar, Mantiqueira, Maranguape e Serra Geral. Alguns casos internacionais são também apresentados e, na tentativa de correlacionar e prever os parâmetros mais importantes envolvidos na dinâmica do processo, são comparados com os casos nacionais. Além disso, mostra-se a importância dos conhecimentos sobre as corridas de detritos na Engenharia Geotécnica e na Geologia de Engenharia, descrevendo algumas obras de controle contra a sua ação destruidora. Entre as conclusões alcançadas, menciona-se a identificação de um limite superior entre a relação altura/distância da corrida com o volume total envolvido; a validez limitada a bacias de cerca de 5km2 das relações entre área da bacia e ângulos de inclinação da encosta nas situações de geração-transporte-deposição; e a zonificação do gráfico de chuvas acumuladas no tempo, com relação aos graus de conseqüências. ) Por fim, é proposto um método de avaliação da vulnerabilidade de pequenas bacias hidráulicas quanto à ocorrência de corridas de detritos, que pode auxiliar no mapeamento geotécnico e no zoneamento de áreas de risco. |