Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Faria, Rafael de Abreu |
Orientador(a): |
Larrañaga Uriarte, Ana Margarita |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/291079
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Resumo: |
O crescente consumo, impulsionado pelo comércio eletrônico, vem aumentando a demanda pela entrega de mercadorias ao consumidor final, envolvendo a movimentação de carga por meio do processo logístico chamado Última Milha. Diariamente, os operadores logísticos lidam com o delicado equilíbrio entre a satisfação dos clientes e a manutenção de sua lucratividade o que passa, invariavelmente, pela necessidade da gestão de riscos de todas as atividades desenvolvidas. O presente estudo tem por objetivo principal analisar os riscos associados à Última Milha, assim como categorizá-los e hierarquizá-los dentro do processo logístico. Para tal, uma revisão da literatura nacional e internacional foi realizada com o intuito de identificar os riscos considerados pelos diversos autores em suas pesquisas. Como resultado, foram identificados 22 riscos, os quais foram classificados entre as categorias Ambientais, Financeiros, Legais, Qualidade e Técnicos/Operacionais. Com o intuito de apresentar aos gestores de riscos a necessidade de adotar abordagens multidisciplinares, incorporando diversos tipos de modelagens e técnicas, foi apresentada a interdependência existente entre os riscos na Última Milha, deixando claro como eles se relacionam e podem contribuir para o surgimento de outros riscos. A partir desta lista, foi elaborada uma pesquisa a ser respondida por operadores da Última Milha os quais puderam contribuir com suas experiências em relação à probabilidade e impacto que os riscos poderiam afetar o processo logístico. Obteve-se 33 respostas, as quais destaca-se que ‘Danos/Extravio de mercadorias durante o transporte’, ‘Cliente não localizado/indisponível’ e ‘Sinistros de trânsito’ obtiveram maior probabilidade em acontecer, enquanto ‘Roubo ou furto de carga’, ‘Ausência de mão de obra qualificada’ e ‘Falhas mecânicas nos veículos’ foram apontadas como maior impacto nas áreas de negócio. A partir destas, foi possível identificar o grau de percepção destes em relação às questões da pesquisa, o que possibilitou a criação de um indicador para avaliar o nível de risco das atividades de transporte. Foi proposto, ainda, uma tabela contendo todos os riscos identificados, distribuídos pelas categorias relacionadas à probabilidade e impacto, com os respectivos pesos calculados (médias normalizadas). A principal contribuição desta pesquisa foi prover aos pesquisadores, formuladores de políticas públicas e operadores logísticos uma visão integrada e sistêmica para a identificação e análise de riscos na Última Milha. A partir dos resultados apresentados, os gestores de riscos poderão agir de forma mais proativa, estratégica e assertiva na execução de suas atividades de transporte, valendo-se, em etapas futuras, de mecanismos para mitigar e/ou evitar eventos inesperados que possam vir a acontecer na organização. |