Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Wentz, Alexandre Edson Perin |
Orientador(a): |
Basso, Luis Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265586
|
Resumo: |
As capitais brasileiras costumam apresentar diversos problemas ambientais e, em muitos casos, a ocupação de áreas inapropriadas ocasiona danos e riscos ambientais à população. A Bacia Hidrográfica do Arroio do Salso (BHAS) é a maior do território do município de Porto Alegre – RS, e possui diferentes tipos de uso e cobertura da terra. Ela contém alguns núcleos urbanos densos, ocupação urbana rarefeita, cultivos, e grande parte de sua área com cobertura vegetal, com destaque para as áreas de vegetação nativa preservada. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA, 2010) do município, caracteriza a BHAS como área de interesse tanto para a preservação e conservação ambiental, como à expansão urbana de Porto Alegre. A presente pesquisa avalia a evolução da degradação ambiental urbana da BHAS entre o período de 2002 a 2022, e sugere áreas de preservação, conservação e recuperação ambiental, assim como aquelas mais adequadas à expansão urbana. Para tal, foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, e aplicação de índices ambientais. Foi proposto um Índice de Degradação Ambiental Urbana (IDAU), tendo em vista os problemas mais comuns no meio urbano, como: supressão da cobertura vegetal, poluição hídrica, assoreamento, erosão, desastres e vulnerabilidade social. Constatou-se que houve ampliação da área urbana em detrimento da superfície ocupada por vegetação, onde parte dessa expansão ocorreu em áreas inadequadas, com alta suscetibilidade à inundação e aos processos erosivos e movimentos de massa, assim como em Áreas de Preservação Permanente (APPs). A aplicação do Índice de Qualidade de Água (IQA) evidenciou a piora da qualidade das águas da BHAS. Entretanto, de maneira geral, observou-se uma melhora quanto às condições de vulnerabilidade social. O IDAU permitiu espacializar a degradação ambiental urbana, discriminando as áreas em classes de qualidade ambiental no período de 2002 a 2022. Em 2002 houve predominância de áreas classificadas como “moderada” e “boa”, já em 2022 predominaram as áreas consideradas como “muito boa”, seguidas de áreas classificadas como “moderada”. As classes “muito boa” e “crítica” foram as duas que demonstraram crescimento em percentual representativo da área da BHAS. Propõe-se a preservação e recuperação das APPs, assim como a conservação de núcleos de vegetação nativa, principalmente no entorno das APPs. Quanto às áreas adequadas à expansão urbana, estas encontram-se nas áreas de “baixa” e “média” suscetibilidade à inundação e aos processos erosivos e movimentos de massa. |