Comunicação urbana dos espaços públicos: a imagem visual da cidade como componente de interação e inclusão para as mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Fakhoury, Renata Svizzero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/296343
Resumo: Para entender as consequências do uso das cidades, é necessária uma leitura social e cultural da sociedade e dos seus territórios, onde os elementos dos espaços públicos atuam como suportes comunicativos mediados por narrativas imagéticas, comunicações urbanas que se tornam porta-voz de seus indivíduos através de sensações e percepções. Apesar de alguns avanços sociais atuais, as mulheres seguem necessitando de lugares onde possam exigir seus direitos e existir sem medo, e neste contexto, a cidade como local de indagação, se coloca como um meio capaz de transformar processos profundamente enraizados em locais de liberdade, inclusão e interação. Portanto, a cidade como interface das diversas formas de expressões, inscrições e intervenções, possibilita que outras realidades se coloquem em confronto com o senso comum, resultando em transformações de valores que fundamentam o estilo de vida e os comportamentos da civilização urbana frente à igualdade genuína. Partindo do uso da etnografia como metodologia, em um contexto que une a autoetnografia como método e a prática da etnografia online, esta tese traz análises que somam percepções e sensações de mulheres perante os espaços públicos, afirmando como a imagem visual é considerada como um fator determinante para que novas vivências e experiências resultem em pertencimento e valorização, possibilitando a todas elas o direito de conquistar e ocupar a cidade. Desta forma, a comunicação urbana, e outros atributos urbanos, promovem segurança, inclusão e pertencimento às mulheres nos fluxos e usos, ócio e desfrute, das vivências sociais e culturais que regem as diferentes dinâmicas da sociedade.