Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gabriela Freitas dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194183
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Resumo: |
O objetivo neste trabalho é analisar os aspectos de gênero da estratégia de contrainsurgência dos Estados Unidos na intervenção no Afeganistão. Esses aspectos estão destacados de forma mais evidente na implementação dos Female Engagement Teams, ou Equipes de Engajamento Feminino (EEFs), tradução própria que adotamos neste trabalho. As EEFs são grupos de apoio formados exclusivamente por mulheres militares dos Estados Unidos, responsáveis por realizar aproximação direta com a população civil, principalmente com as mulheres afegãs. Em âmbito mais amplo, essa iniciativa fez parte da reorientação estratégica estadunidense adotada no Afeganistão, a partir de 2009, com o governo Obama. Por meio de uma estratégia de contrainsurgência, centrada na população, o objetivo era “conquistar corações e mentes” e derrotar a insurgência afegã, principalmente o Talibã. Dessa forma, na pesquisa procura-se responder quais são os aspectos de gênero predominantes na estratégia de contrainsurgência adotada pelos Estados Unidos na intervenção no Afeganistão; e como essa dimensão de gênero é mobilizada pela estratégia na tentativa de retratar a intervenção como humanitária e benevolente. |