Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Massagli, Sérgio Roberto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89440
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é mostrar como Matrix é o exemplo mais representativo do que se costuma chamar de filme de ficção cyberpunk e como o filme expõe e propõe como matéria conceitual básica o acesso a um novo topos, ou melhor, um u-topos, um não-espaço, também chamado de hiperespaço. No filme, um espaço para onde nossa subjetividade foi transportada e escravizada, enquanto nossos corpos jazem dóceis, subjugados e adormecidos em úteros mecânicos, sendo alimentados por cordões umbilicais metálicos. Trata-se de uma nova espacialidade, espelhada em nosso mundo contemporâneo, com a qual podemos nos relacionar através de alguma interface, em que fatos e coisas são-nos reapresentados a partir da simulação de um tempo real , que supõe um outro espaço-tempo social, de um novo tipo, espaço de auto-representação social imaterialmente fundada na existência de eventos gerados por técnicas digitais. Assim, partindo do pressuposto de que vivemos numa sociedade pós-moderna e da premissa de que, com o fim do Modernismo, a experiência do tempo e da subjetividade cedeu lugar à experiência pós-moderna do espaço, a preocupação que estará à frente de todas as outras neste trabalho será a de localizar no filme Matrix processos que reflitam as formas de apropriação espacial dessa mesma sociedade. A questão do espaço, enquanto conceito clássico, kantiano, de categoria universal dada a priori, que emoldura mesmo a experiência, será substituída por outra, que introduz a idéia de espaço enquanto diferentes formas de experimentar o real... |