Exportação concluída — 

Evolução da função muscular do assoalho pélvico no pós-parto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Assis, Liamara Cavalcante de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106367
Resumo: A gestação e o parto podem levar à redução ou perda da função muscular do assoalho pélvico, o qual acarreta deficiência funcional de sua musculatura, e, consequentemente, incontinência urinária. Assim, o objetivo foi verificar a evolução da função muscular do assoalho pélvico no pós-parto; a associação entre a realização de exercícios perineais durante a gestação e incontinência urinária no pós-parto; e validar as medidas perineométricas na predição de incontinência urinária. Para tanto, 120 primíparas foram divididas: G1, realizou exercícios perineais durante a gestação com supervisão do fisioterapeuta; G2, realizou exercícios perineais durante a gestação sem supervisão do fisioterapeuta; G3, não realizou exercícios perineais durante a gestação, mas tiveram contato com G1 e G2; e G4, não teve contato com exercícios perineais durante a gestação. As participantes foram avaliadas pelo teste bidigital e perineômetro, e receberam diário miccional. As pressões musculares foram estatisticamente diferentes entre os grupos, e G1 manteve sempre função muscular maior que G2, G3 e G4, enquanto que G2 se diferenciou de G3 e G4 conforme o tempo pós-parto aumentou. Verificou-se que valores registrados no perineômetro em 8,5cmH2O geram o melhor balanço entre sensibilidade (91,16%) e especificidade (82,42%). Aos 12mPP, o G1 e G2 apresentaram a menor incidência de incontinência urinária, enquanto o G3 apresentava 37,9%, e o G4, 39,4%. Com 18mPP essas observações se mantém, e aos 24mPP, G1 e G2 deixaram de apresentar participantes com o problema, e G3 e G4 mantiveram a incidência. Concluiu-se que os exercícios perineais foram efetivos na manutenção e aumento da função da musculatura pélvica em participantes que os realizaram durante a gestação; o treinamento muscular reduz significativamente a incidência de incontinência urinária; e as que contrações perineias...