Estudo morfo-funcional, bioquímico e imunohistoquíco do aparelho respiratório em ratos expostos à fumaça do cigarro e ao álcool

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Magnani, Karla Luciana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99890
Resumo: Visto que 80–95% dos estilistas são também tabagistas, é desejável que modelos experimentais de estudo dos efeitos deletérios do consumo crônico do álcool incluam grupos com a associação de etilismo e tabagismo, permitindo desta forma, mimetizar, de maneira mais precisa, os efeitos do abuso crônico do álcool em humanos. Objetivo: Investigar os efeitos da exposição crônica à fumaça do cigarro e ao álcool no estresse oxidativo, nas alterações morfo-funcionais e distúrbios imunohistoquímicos provocados por estas agressões no aparelho respiratório de ratos. Método: cento e vinte ratos machos Wistar foram divididos em oito subgrupos de quinze animais (controle, tabagista, alcoolista e alcoolista + tabagista) em dois tempos experimentais (180 e 260 dias). Os biomarcadores de estresse oxidativo (superóxido dismutase, concentração da proteína tiol, glutationa perodixase e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) foram pesquisados em hemáceas lavadas. As alterações morfo-funcionais pulmonares (presença de reação inflamatória e estimativa de enfisema) foram avaliadas através do estudo histológico em microscopia óptica e estudo do pulmão isolado (complacência e complacência específica). O estudo imunohistoquímico foi realizado através da pesquisa da expressão de survivina, proteína P53, antígeno nuclear de proliferação celular e do índice apoptótico, pela técnica de TUNEL, no parênquima pulmonar e na traquéia. Resultados: o peso corpóreo dos três grupos experimentais foi menor que o grupo controle, sendo os menores valores os dos grupos alcoolista + tabagista, sendo a estimativa de enfisema pulmonar também maior nestes animais. Os animais dos grupos tabagistas e tabagistas + alcoolista apresentaram: menor complacência, maior incidência de bronquiolite, maior expressão para a survivina nas traqueias e maior índice apoptótico...