Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cardozo, Najla de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216855
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Resumo: |
Objetivo: Identificar a associação dos fatores individuais de consumo e do ambiente alimentar nas escolas com o excesso de peso dos escolares da América do Sul nos últimos dez anos. Métodos: Houve o registro na plataforma PROSPERO (CRD42020212383) e sua elaboração foi de acordo com o PRISMA. Foi realizada uma revisão sistemática, utilizadas cinco bases de dados bibliográficas eletrônicas (Pubmed, Web of Science, Scielo, Scopus e LILACS). Estudos elegíveis para a revisão tinham a população alvo escolares (5 a 19 anos); avaliaram variáveis de ambiente alimentar nas escolas (política nutricional, ambiente físico, qualidade dos alimentos disponíveis para consumo) e individuais de consumo dos escolares (adesão a alimentação escolar e alimentos consumidos na escola); avaliação do estado nutricional por antropometria; estudos observacionais de coorte prospectivos, retrospectivos e transversais; realizados em países da América do Sul. Para avaliação da qualidade foi usada a ferramenta do National Heart, Lung, and Blood Institute. Resultados: Foram selecionados treze estudos, onze do Brasil, um da Argentina e outro do Equador. Todos estudos foram observacionais transversais e apresentaram qualidade metodológica. Quanto aos fatores do ambiente escolar, a falta de políticas de nutrição e a disponibilidade de junk food apresentaram associações postivas com as taxas de excesso de peso dos escolares. Nos fatores individuais, a adesão à alimentação escolar foi um fator protetor do excesso de peso. Conclusão: A qualidade do alimento no ambiente alimentar escolar, a presença de políticas públicas de alimentação escolar e a adesão/frequência da alimentação escolar dos escolares brasileiros foram associadas à menor prevalência de excesso de peso. Enquanto para os outros países os dados não puderam ser generalizados. Mais estudos investigando ambiente alimentar escolar nesses e em mais países da América do Sul são necessários para informar políticas públicas de prevenção à obesidade infantil. |