Um dos caminhos da educação na Penitenciária de Marília / SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Amorim, Luiz Antonio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91258
Resumo: A formação social é produto de interferências política, econômica, cultural, religiosa, familiar, educacional, medicinal, sendo portanto, diversas variações de conhecimentos. A Educação como um todo, trata-se da transferência do conhecimento científico acumulado na história humana e transmitido pela prática da Educação. Assim, é onde e quando o indivíduo dispõe do acesso ao conhecimento convencional embasado no aprendizado da leitura, da escrita, do cálculo. Dependendo de métodos educacionais utilizados, a Educação não transmite ao aluno questionamentos a respeito de obrigações e deveres obtidos na sociedade em que vive, assim, transmite apenas o conhecimento sistematizado. A Instituição Prisional, partindo de uma visão social como um todo ou simplesmente de fora para dentro, é resultado do atual acúmulo de necessidades sociais. Os Governos Federais e Estaduais, a Justiça Penal, o Sistema Penitenciário, com auxílio da imprensa, transmitem informações sobre a população carcerária, prática criminal evidente, modelos dos regimes corretivos, custo financeiro para manutenção dos prisioneiros, rebeliões. Nesta dissertação, além da visão de fora para dentro, é priorizada uma outra visão, a dos próprios detentos, buscando compreender o entendimento da prática educativa na prisão exigida pela Lei de Execução Penal e raramente divulgada. Para se aproximar da compreensão são buscadas as opiniões dos alunos presidiários a respeito da Educação que lhes é oferecida na Prisão, ou seja, trata-se da tentativa de encontrar uma visão de dentro para fora da Educação na Prisão. Motodologicamente, tais opiniões são conquistadas e analisadas a partir de depoimentos, entrevistas semi-estruturadas, questionários respondidos formalmente e observação sistemática amparada segundo os parâmetros pedagógicos.