Exportação concluída — 

Conservação da agrobiodiversidade por agricultores de pequena escala em Mato Grosso - Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oler, Juliana Rodrigues Larrosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87834
Resumo: Os maiores geradores e detentores da diversidade agrícola mundial são os agricultores de pequena escala pertencentes a populações tradicionais. No entanto, outros núcleos que praticam agricultura de pequena escala podem ser considerados como potenciais mantenedores da agrobiodiversidade. Desta forma, estudos sobre a conservação da agrobiodiversidade devem focar-se não somente nas comunidades tradicionais, mas também em outros núcleos, como os assentamentos rurais. O presente estudo teve como objetivo entender a dinâmica de cultivo das etnovariedades de mandioca entre os pequenos agricultores de uma comunidade tradicional (CL) e de um assentamento rural (BT) vizinho desta comunidade no município de Porto Estrela-MT, e a relação dos aspectos socioeconômicos e culturais com a manutenção da agrobiodiversidade, bem como analisar as relações entre as comunidades e a influência de uma sobre a outra. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas em todas as unidades familiares (20CL e 20BT) de pequenos agricultores das áreas escolhidas. Também foram realizadas coletas botânicas e coletas de material propagativo para estudos posteriores. As comunidades diferem sobretudo na composição de seus moradores, CL é formada por pessoas aparentadas nascidas na própria comunidade que fazem agricultura de modo semelhante usando práticas da agricultura itinerante, o BT é formado por pessoas que vieram de diferentes partes do Brasil que utilizam diferentes práticas de agricultura. A agricultura é de subsistência e com baixo uso de insumos externos, é feita especialmente por homens com mais de 45 anos de idade nas duas comunidades, refletindo o não estabelecimento dos jovens no BT e a saída dos jovens da CL. Outra característica comum entre a CL e o BT é a...