Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Matos, Marcelo Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104294
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Resumo: |
O gerenciamento costeiro tem sido um tema largamente debatido tanto no âmbito acadêmico quanto na esfera do poder público, no momento em que é possível verificar um claro estímulo para políticas de gestão participativa de locais estratégicos para a sociedade em sua totalidade. Dentre os chamados locais estratégicos, destacamos o ecossistema costeiro como um dos seus principais representantes, uma vez que é alvo de interesses dos mais diversos atores sociais, que buscam usufruir/explorar/administrar seus recursos naturais. Com tantos olhares, decisões e práticas, que envolvem o ambiente costeiro a todo o instante, transmutando-o em um verdadeiro caleidoscópio de interesses conflitantes, tornam-se necessárias, cada vez mais, pesquisas que demonstrem claramente tais interesses. A lógica representada por interesses empresariais não necessariamente é a mesma representada pelos interesses do poder público, muito menos da comunidade local. Nossa pesquisa apresenta uma proposta metodológica que busca revelar a lógica existente na visão dos habitantes da zona costeira, a partir da percepção, interpretação e valoração destes em relação ao ambiente em que vivem. Com essa proposta, procuraremos demonstrar de forma mais explícita os diferentes valores que os próprios habitantes atribuem a diversas partes do ambiente costeiro, muitas vezes utilizado como principal fonte de sustento e sobrevivência. Como estudo de caso, elegemos a comunidade da Ilha de Paquetá, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), uma comunidade centrada nos valores de conservação de uma zona costeira rica de valores paisagísticos e simbólicos, porém historicamente impactada pelos interesses altamente exploratórios de grandes corporações e pelo descaso do poder público |