Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2013 |
| Autor(a) principal: |
John, Elaine
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| Orientador(a): |
Prates, Rodolfo Coelho
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| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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| Departamento: |
Pós-Graduação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2986
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Resumo: |
A inovação faz parte da engenhosidade e da necessidade humana advinda desde o longo dos tempos. Associada à curiosidade e a uma tendência para poupar esforços (energia e tempo) fez com que rapidamente a humanidade buscasse soluções visando facilitar qualquer tipo de atividade. Nas organizações, especificamente as industriais, nota-se a presença constante da inovação e elementos internos e externos são influenciadores da gestão inovativa de uma empresa. Aspectos que envolvem questões transacionais de negociações também são relevantes, pois fatores como contratos, direitos de propriedades bem definidos e especificidade de ativos, por exemplo, são critérios decisivos em um processo inovativo. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa se caracteriza em verificar como os custos de transação influenciaram a inovação de produtos (gerada ou adquirida) nas empresas industriais no Brasil de 2007-2011. A metodologia utilizada foi o estudo qualitativo através da análise do conteúdo de entrevistas semi-estruturadas realizadas em uma empresa de máquina para móveis, uma empresa de máquinas e implementos agrícolas e uma empresa de implantodontia. Os resultados apontaram que as formas de governanças utilizadas pelas empresas que inovaram ao longo do período estudado, ou foram hierárquicas (internalizadas) ou híbridas (adquiridas) e nunca de mercado; isto ocorreu devido à inovação não ser um bem homogêneo e desta forma não podendo ser encontrada com facilidade em um mercado de sistema de preços. Também foram apresentados fatores contraditórios quando analisados os sistemas inovativos nacionais, pois os órgãos de fomento do governo efetuam a liberação de recursos para que as empresas inovem em seus produtos. Porém os órgãos competentes aos registros de propriedade intelectual atuam com grande burocracia e morosidade, dificultando assim o direito de propriedade das empresas inovativas, fazendo com que possam ocorrer ações oportunísticas maiores no mercado brasileiro, quando se discute a inovação. Verificou-se que algumas empresas entrevistadas se utilizam de mecanismos de controles externos, para terem seus direitos de propriedades garantidos, visto a deficiência nacional neste aspecto. Também foram observados na pequisa a questão de falta de diálogo e morosidade em parcerias formadas por institutos de pesquisa e universidades brasileiras quando discutidas as aquisições inovativas empresariais, fator este muito diferente do encontrado internacionalmente onde a questão de propriedade inovativa é muito bem definida e com pouca burocracia. Esta falta de diálogo e demora ao desenvolver processos inovativos em parcerias influenciaram muitas empresas a internalizar suas inovações. Apesar das empresas entrevistadas afirmarem efetuar parcerias para aquisição de inovações, foi ressaltada também a carência da cadeia nacional para fornecimento de insumos inovativos; isto foi apontado como dificultador da inovação nacional e que pode estimular as empresas a internalizarem as inovações devido à deficiência que ocorre no mercado nacional brasileiro. |
