Exportação concluída — 

Uma fenomenologia da cultura: o Grupo Parafolclórico da UFRN como escola do sentir

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Freire, Isabel Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Brasil
UFRN
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60919
Resumo: Afirmamos que O Grupo Parafolclórico da UFRN expressa uma fenomenologia da cultura que amplia a educação pelo sentir. Inspirada nas reflexões propostas por Merleau-Ponty em sua Fenomenologia da Percepção (1945/2011) e motivada por meu mundo vivido, trago para esta tese as experiências do Grupo Parafolclórico da UFRN a partir das danças da cultura do povo na educação. Como um campo aberto de possibilidades expressivas, a cultura popular em suas formas de se materializar e significar através das danças é um solo fértil capaz de produzir conhecimentos sensíveis à educação. Na intenção de compreender nossa afirmação, traçamos como o objetivo geral revelar o Grupo Parafolclórico da UFRN como um lugar onde a fenomenologia da cultura é vivida, ampliando a educação pelo sentir, ao levar em consideração a perspectiva fenomenológica de Merleau-Ponty. Visando desenhar nossos horizontes metodológicos, assumimos a atitude fenomenológica de Merleau-Ponty como este referencial investigador de sentidos que nascem na experiência sensível e encontra-se movimentado pelas descrições, reduções e interpretações para construir uma rede de significados ao mergulhar na história, espetáculos e viagens do grupo. Em nosso primeiro capítulo, A rota do sentir, nos endereçamos à experiência histórica do grupo e dos sujeitos que o compõem, tomando como roteiro um diálogo que envolve os sentidos da cultura, folclore, tradição, memória, temporalidade, continuidade e permanência. Em nosso segundo capítulo, A experiência estética dos espetáculos, descrevemos seus espetáculos ampliando os horizontes educativos no sentir as danças, a cultura, a tradição, a religiosidade, os símbolos, os gestos dos corpos envolvidos como textos que fundam e dão vida à fenomenologia da cultura presente no grupo pela experiência estética dos seus espetáculos. Em nosso terceiro capítulo, O habitar dos festivais, estaremos nos enredando no habitar cultural de suas viagens, revelando a experiência do encontro proporcionada pelos momentos de intercâmbio como educativas do sentir. Para os desfechos, retomamos que O Grupo Parafolclórico da UFRN expressa uma fenomenologia da cultura que amplia a educação pelo sentir de sua experiência histórica, da arqueologia estética dos seus espetáculos, e do habitar cultural das inter-relações proporcionadas por suas viagens.