Exportação concluída — 

Percepção dos professores de Educação Física sobre a inclusão de crianças e jovens com transtorno do espectro autista (TEA) no ambiente escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Leivas, Paulo Sayão Lobato
Orientador(a): Marques, Alexandre Carriconde
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Escola Superior de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
TEA
ASD
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7811
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção dos professores de educação física sobre a estrutura das escolas, planejamento das aulas e participação nas aulas de Educação Física, de crianças e jovens com TEA da rede municipal de ensino da cidade de Pelotas – RS. O presente estudo é uma pesquisa do tipo descritiva. A amostra foi constituída por professores de educação física da rede municipal da cidade de Pelotas – RS. Os indivíduos foram selecionados de forma intencional não probabilística, proporcionando o maior número de professores possíveis que tivessem alunos com TEA nas suas turmas. Responderam o instrumento, 71 professores da rede municipal de Pelotas. Parte dos professores que responderam o questionário, o fizeram on-line, devido à pandemia. Os resultados apresentaram algumas associações significativas entre as variáveis. Verificou-se uma associação significativa com o tempo de formado (graduação) e se sentir preparado para trabalhar com alunos com TEA (p=0,03), ou seja, os que possuem mais tempo de formados são aqueles que sentem-se menos preparados para atuarem com essa população. Dentro do grupo estudado, a maioria planeja as atividades para o trabalho em conjunto 64,8% - (n=46), alguns eventualmente 31% - (n=22) e 4,2% - (n=03) disseram que não planejam. Dentro do grupo estudado, os alunos com TEA 32,4% - (n=23) demonstram expressões de felizes, 4,2% - (n=03) mostram serem felizes em excesso, 4,2% - (n=03) demonstram serem infelizes e 59,2% - (n=42) disseram que os alunos não tem uma expressão diferenciada. Verificou-se que na percepção dos professores, que aqueles que percebem uma colaboração dos alunos sem TEA com os que tem TEA, verificam também uma melhora na socialização dos alunos com TEA, determinando uma associação significativa nestes aspectos para um (p=0,01). É importante salientar que as realidades regionais determinam diferenças na percepção dos professores sobre a participação dos alunos com TEA nas aulas de EF, entendendo que as diferenças das escolas, dos ambientes, da formação dos professores e da cultura inclusiva, são variáveis importantes para a organização e planejamento das atividades.