Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Araújo, Raissa Coi de |
| Orientador(a): |
Lima, Giana da Silveira |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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| Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8342
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi verificar sistematicamente a literatura acerca do uso de probióticos frente aos principais microorganismos causadores da cárie (Streptococcus mutans e Lactobacillus), bem como propor e testar o uso de lâminas de bisturi (SB) como novo sistema de remoção de cimento ortodôntico residual, a fim de evitar danos irreversíveis na superfície dos dentes. Materiais e métodos: Estudo 1 - Quatro bancos de dados foram pesquisados até dezembro de 2019. Foram incluídos ensaios clínicos, envolvendo pacientes em tratamento ortodôntico fixo que receberam qualquer intervenção probiótica em comparação ao placebo. O risco de viés foi avaliado com a ferramenta RoB 2 Cochrane e o sistema GRADE. Metaanálises foram realizadas considerando as contagens bacterianas salivares antes e após o tratamento, usando odds ratio. Estudo 2 - Cinqüenta discos de esmalte foram cortados e polidos. A rugosidade superficial foi avaliada. Braquetes metálicos (Edgewise Standard; Morelli, Sorocaba, SP, Brasil) foram colados à superfície do esmalte usando Transbond XT (3M Unitek, Monrovia, CA, EUA) e armazenados em água destilada a 37°C por 24 horas. Os bráquetes foram removidos com um alicate específico. O remanescente adesivo foi removido usando quatro sistemas (TCB: broca de carboneto de tungstênio; DHpro: polidor de óxido de alumínio; MO: broca de zircônia para remoção de resina e SB: lâmina de bisturi) e a rugosidade superficial utilizando Microscopia de Força Atômica foi avaliada novamente. Após o polimento final, com sistema de polimento específico, a rugosidade superficial, a medição do brilho superficial do esmalte (usando o Glossmeter) e o Índice de Dano ao Esmalte foram avaliados. Resultados: Estudo 1 - No total, foram identificados 35 estudos, dos quais 8 foram incluídos. Baixo risco de viés foi determinado para a maioria dos estudos. A evidência que suporta a terapia probiótica foi classificada como muito baixa a moderada. Os resultados não mostraram diferença estatística na comparação entre probióticos e placebo para Streptococcus mutans salivar ou contagem de Lactobacillus. Estudo 2 - Para Rugosidade supercial, não houve diferença entre os sistemas de remoção nas diferentes etapas. Diferenças foram obtidas dentro dos grupos dos sistemas de remoção, nos diferentes tempos. Todos os grupos apresentam aumento da rugosidade da superfície após a remoção da resina, mas Dhpro e SB foram capazes de reduzi-la após o polimento. Em relação ao brilho, todos os grupos apresentaram valores inferiores ao esmalte polido. Entre os grupos testados, Dhpro e SB apresentaram os maiores valores de brilho. No EDI, o DHpro apresentou o maior número de amostras com score 0, ou seja, superfície com aspecto semelhante à superfície inicial. Conclusões: Estudo 1 - Não foram observadas diferenças no uso de probióticos em pacientes ortodônticos para diminuir o Streptococcus mutans e o Lactobacillus. Estudo 2 - De acordo com dados obtidos e imagens do AFM, podemos concluir que o DHPro obteve resultados adequados e o sistema proposto pelo estudo (SB) foi semelhante estatisticamente a este. |
