Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcelo Dutra da |
Orientador(a): |
Corrêa, Luis Antônio Veríssimo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4934
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Resumo: |
O Rio Grande do Sul está entre os estados de maior potencial para o cultivo de “florestas”, onde, do ponto de vista agrícola, estratégico e logístico, o sul do estado se destaca como a região de melhor aptidão ao desenvolvimento de plantios “florestais”. O fato de apresentar um clima favorável, área disponível, boa infraestrutura de transporte (ferroviário e rodoviário), acesso ao porto, mão de obra qualificada, universidades e a proximidade com o Uruguai, que já possui boa oferta de madeira em situação de corte, têm feito dessa região um espaço atraente aos investimentos do mercado de “florestas”. O que do ponto de vista ambiental, surge como um alerta. Será que o estado está preparado para essa nova atividade? As ferramentas de análise e controle do estabelecimento e expansão “florestal” já estão em uso? Ou melhor, já foram desenvolvidas? Estima-se que a silvicultura já ocupe no estado cerca de 360 mil hectares, porém dados de pesquisa mais recentes e precisos mostram que a área plantada pode ser bem maior, com a expectativa de que sejam alçados, nos próximos 10 anos, mais de um milhão de hectares, apenas na região sul. A metade sul do Rio Grande representa 60% do território riograndense e aqui residem apenas 20% dos gaúchos. De economia fragilizada e quase que exclusivamente dependente da atividade pecuária e do cultivo do arroz, nos últimos anos essa região tem passado por dificuldades econômicas que denunciam a necessidade de romper o atual cenário produtivo. No entanto, uma nova matriz deve assumir um modelo de produção, que além de obediência à legislação vigente, também considere as pressões dos usos que já se fazem presentes, que leve em consideração a natureza das atividades e a fragilidade dos recursos, frente às práticas de uso, inclusive por “florestas”, associando o desenvolvimento da atividade a programas de conservação e planejamento ambiental. |