Bioprospecção de plantas brasileiras moduladoras da antivurulência e da resistência à drogas contra Staphylococcus aureus
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33649 |
Resumo: | O Brasil é detentor de uma grande biodiversidade vegetal e por essa razão desperta interesse devido ao grande potencial biotecnológico. O uso de plantas como fonte de produtos naturais provenientes do metabolismo primário e secundário tem sido exitoso na busca de atividades biológicas. Nesse contexto, estudos prévios do nosso grupo demonstram que Óleos essenciais e Inibidores de Protease constituem agentes poderosos perante microorganismos de interesse clínico, atuando na morte ou redução da virulência dos mesmos. A resistência microbiana de patógenos como Staphylococcus aureus à antibióticos comerciais é um problema de saúde mundial, justificando a busca de produtos naturais como novas alternativas ao estudo de diferentes mecanismos de ação e/ou que regulem a virulência e a ação infecciosa desses organismos visando obter moléculas – ou combinação delas - candidatas a novos fármacos. O Óleo essencial de Eugenia brejoensis (EbEO), o inibidor de protease recombinante BbKIm e peptídeos desenhados a partir do seu sítio reativo, desenvolvido a partir do inbidor de protease de Bauhinia bauhinioides, são capazes de inibir a produção de estafiloxantina, um pigmento produzido por S. aureus cuja ação está relacionada a defesa antioxidante desse patógeno, desempenhando um papel fundamental na proteção do ataque oxidativo causado pelas células imunes do hospedeiro. O EbEO demonstrou um grande potencial de ação sinérgica com drogas comerciais. Ambas classes de compostos foram testadas em modelos de virulência in vitro e in vivo capazes de aumentar o tempo de sobrevivência de larvas de Caenorhabditis elegans e Galleria mellonella em modelos de sepse. Neste contexto, esta tese de doutorado visa elucidar os mecanismos envolvidos na inibição da virulência e modulação da resistência aos antimicrobianos de S. aureus causadas pelo óleo essencial de Eugenia brejoensis, uma planta da caatinga pernambucana, e a modalidade recombinante modificada do inibidor de protease de Bauhinia bauhinioides (rBbKm) e peptídeos derivados de sua estrutura. |