Transtorno de ansiedade de separação em adolescentes escolares e os prejuízos no aspecto social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SILVA, Priscila Carla da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50221
Resumo: Os transtornos de ansiedade (TA) são uns dos transtornos mentais mais prevalentes na atualidade, sendo responsável por acometer 9,3% da população brasileira. E dentre esses transtornos é o Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS) um dos mais prevalentes no público infanto-juvenil. O TAS pode ser definido como a presença de medo ou de ansiedade inadequados e excessivos diante de situações que levem a separação real ou imaginária da criança ou adolescente de suas figuras de apego. Essa ansiedade associada aos sintomas somáticos, como dor de cabeça e no estômago são responsáveis por idas frequentes ao médico e consequentemente falta escolar, resultando em indivíduos com baixa autoestima, introspectivos e que buscam o isolamento social. Contudo, a interação social é considerada uma necessidade humana básica, sendo essencial o seu desenvolvimento, especialmente na adolescência, visto que, a interação social nessa etapa do crescimento é essencial para o aperfeiçoamento de habilidades necessárias para a desenvolvimento de um adulto saudável. Nesse contexto, o presente trabalho buscou investigar a presença de sinais e sintomas do Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS) e a presença de prejuízos na interação social em adolescentes escolares. Essa investigação foi realizada através da análise de dados secundários originados na tese de doutorado da Dra. Elisabeth Cruz (2017). Foram analisadas as respostas das subseções problemas de conduta, problemas de relacionamento com colegas e comportamento pro-social de 315 adolescentes escolares, assim como os dados da subseção A do DAWBA. 67,9% dos adolescentes apresentavam sinais e sintomas de TAS. Foi encontrada uma associação entre apresentar a sintomatologia indicativa de TAS e o acesso à internet, assim como a considerar a saúde “boa”. E apesar de haver uma associação entre expressar sintomatologia indicativa de TAS e apresentar episódios de raiva, não é possível inferir que expressar essa sintomatologia acarrete prejuízos na interação social desses adolescentes escolares.