Uma sequência didática como ferramenta de transformação social : educação ambiental crítica para engajar os jovens na luta pela melhoria dos (seus) micromundos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: SILVA, Sergio Matias da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pós Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62817
Resumo: Este projeto de pesquisa investiga a potencialidade da Educação Ambiental Crítica (EAC) como ferramenta para transformação social e ambiental em comunidades de interesse social. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola pública, com duas turmas do ensino médio, utilizando uma sequência didática fundamentada nos Três Momentos Pedagógicos (Problematização, Organização do Conhecimento e Aplicação do Conhecimento), de Delizoicov. A metodologia adotada foi a pesquisa-ação, que permitiu a produção de conhecimento e a transformação da realidade de forma simultânea, promovendo a participação ativa dos estudantes. A sequência didática foi planejada para estimular a reflexão crítica sobre as desigualdades socioambientais, especialmente aquelas relacionadas à produção do espaço urbano, os resultados da pesquisa demonstram que a EAC, quando articulada com metodologias ativas e participativas, como a pesquisa-ação e a sequência didática, pode contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre os problemas socioambientais e para a promoção da participação cidadã. Além disso, a pesquisa evidenciou a importância de abordar as questões ambientais de forma contextualizada, considerando as especificidades dos territórios mais vulneráveis, contribuindo inclusive para o debate sobre o papel da EAC na construção de sociedades mais justas e sustentáveis, especialmente em contextos marcados por desigualdades socioespaciais.