Objeto Propositor Poético : cocriação entre os corpos discente/docente como estratégia para conhecer artistas mulheres
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57238 |
Resumo: | Conhecer artistas visuais alagoanas contemporâneas foi uma das inquietações que permeou o curso dessa investigação que emergiu da cocriação entre os corpos discente/docente de uma escola pública de Maceió que se lançaram à feitura de Objetos Propositores Poéticos sobre essas artistas como uma estratégia de fissurar as narrativas hegemônicas que invisibilizam as mulheres artistas, sobretudo, aquelas que desafiam os padrões normativos de gênero, raça, sexualidade, classe. A linearidade não traduz a complexidade das nossas existências, tampouco, o percurso de uma Investigação Baseada nas Artes (IBA). Nesse sentido, as ideias se unem em trilhas cruzadas com o objetivo de contextualizar as trajetórias individuais e coletivas que deram corpo a esse trabalho, as bifurcações que surgiram nos caminhos, as reflexões suscitadas em diálogos com artistas alagoanas, estudantes e teóricas e teóricos dos campos da Arte e Educação como Martins e Picosque (2012), Fernández Méndez (2015), Hofstaetter (2021), Rodrigues Júnior (2019, 2020), hooks (2013) e Freire (2021, 2023) que ampliaram as reflexões em torno do ensino de artes visuais, especificamente, sobre a construção de um espaço libertador que exercite a poética, reflexão, criatividade das/dos estudantes. Essa investigação se traduz em um compromisso ético e alinhado às epistemologias críticas de construção de um ensino não-sexista (Louro, 1997) antirracista (Pinheiro, 2023) e libertador (Freire, 2023) que almeja a sala de aula como um lugar possível de roçar esperanças, germinar sonhos (Rodrigues Junior, 2023) e armar paraquedas coloridos (Krenak, 2019). A partir desse percurso evidenciou-se que se cocriam objetos propositores poéticos se os corpos docente e discentes forem capazes de se abrirem para uma experiência estética, para a singularidade e pluralidade poiética, para a criação de territórios que acolham as subjetividades e dissidências inerentes aos estudantes investigadores e, sobretudo, a imaginação criadora. Todavia, ressalto que as palavras que demarcam o fim dessas páginas não tem a pretensão de fechar caminhos, ao contrário, se lançam ao devir. |