Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
AGUIAR, Avelino Maciel Alves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12861
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O Brasil, seguindo tendência mundial, passa por um processo de transição demográfica e epidemiológica, com aumento significativo da população idosa e com ocorrências de doenças crônicas, múltiplas e onerosas. Onde a prevalência elevada e crescente de transtornos mentais está sendo observada em idosos. Diante da complexidade dos fatores que determinam este agravo, estudos que investiguem as características sociodemográficas e de saúde destes indivíduos e a associação destas com a depressão são importantes. OBJETIVO: Estimar a prevalência de depressão e avaliar a sua associação com fatores sociodemográficos e condições de saúde em idosos atendidos em serviço ambulatorial. MÉTODO: Estudo descritivo, transversal de base populacional, realizado em uma amostra representativa (n=301) da população idosa atendida em um serviço ambulatorial geronto-geriátrico, tendo como referência os usuários cadastrados no Núcleo de Atenção ao Idoso – NAI/UFPE. O diagnóstico de sintomatologia depressiva foi definido pela utilização da Escala de Depressão Geriátrica em versão reduzida de Yesavage (GDS-15), onde o ponto de corte em 5/6 (caso e não caso) se mostra adequado quando se levar em conta critérios de acurácia diagnóstica, sensibilidade, especificidade e confiabilidade adequadas. Realizou-se estatística descritiva, teste de associações entre sintomatologia depressiva com as variáveis independentes, utilizando-se o Qui-quadrado de Pearson e o Teste Exato de Fisher e o teste de comparação entre duas médias. Para verificação do efeito independente das variáveis, foi utilizado um modelo de regressão linear. RESULTADOS: A prevalência global de sintomatologia depressiva na população estudada correspondeu a 16,3%. Na análise bivariada a prevalência de depressão, quanto as variáveis sociodemográficas, não mostrou associações significativas (p-value < 0,05). Já em relação ao bloco de condições de saúde, as variáveis autopercepção da saúde, comparação com a saúde, capacidade funcional (AVD e AIVD), handicap auditivo, dificuldades para ouvir/escutar e autoavaliação da audição mostraram associação significativa (p-value < 0,05) com a sintomatologia depressiva. Entretanto, quando analisadas independentemente através do modelo linear generalizado binomial, apenas autopercepção da saúde, comparação com a saúde e handicap auditivo se mostraram associadas. CONCLUSÃO: Observou-se uma prevalência de depressão esperada na população idosa investigada, seguindo a tendência epidemiológica atual descrita na literatura. Estratégias voltadas à identificação dos fatores associados à depressão podem ajudar os diversos profissionais dos serviços de saúde, em equipes multidisciplinar/interdisciplinar, inseridos em qualquer nível de atenção (primária, secundária ou terciária), a compreender a realidade destes indivíduos, bem como, diagnosticar e propor intervenções mais precoces e adequadas possíveis. |