Estresse materno e estilos de apego em crianças obesas e eutróficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Manuel Francisco de Araújo lattes
Orientador(a): Galdino, Melyssa Kellyane Cavalcanti lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento
Departamento: Psicologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32102
Resumo: A obesidade, uma doença multifatorial, está ligada não apenas a hábitos alimentares e sedentarismo, mas também a fatores psicológicos, como estresse e apego. Este estudo explora a relação entre estresse materno, apego e obesidade infantil, enfatizando a transmissão intergeracional desses fatores na compreensão da doença. Este estudo analisou a relação entre o estresse e o apego materno e a obesidade infantil. A amostra compreendeu 102 mães ou responsáveis do sexo feminino com vínculo biológicos, das quais 38 eram mães de crianças eutróficas e 64 eram mães de crianças obesas e suas respectivas crianças de 6 a 11 anos de idade, matriculadas em escolas públicas de João Pessoa, totalizando 204 participantes. Os instrumentos utilizados foram: o Parental Bonding Instrument (PBI), o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) e a Escala Depression, Anxiety, and Stress Scale (DASS – 21) para avaliar as mães, e o teste de ansiedade de separação (SAT) e a Escala de stress infantil (ESI) para as crianças. As mães de crianças obesas apresentaram níveis mais estressadas e com curvas do IMC mais elevadas em comparação com as mães de crianças eutróficas. Além disso, as crianças obesas exibiram maior propensão ao apego inseguro. O apego inseguro nas crianças obesas, também esteve significativamente relacionado a atividade remunerada das responsáveis. Estes resultados sublinham a influência substancial de fatores comportamentais e sociais maternos, incluindo estresse, IMC, desempenho acadêmico e status socioeconômico, na etiologia da obesidade e nos padrões de apego infantil.