Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Napolis, Nathalia Soeiro Calabresi de
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Orientador(a): |
Torres, Ana Raquel Rosas
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
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Departamento: |
Psicologia Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30527
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Resumo: |
O objetivo geral deste trabalho é analisar o impacto da promoção no trabalho de uma mulher na percepção da sua vulnerabilidade à violência doméstica. Como objetivos específicos temos: a) investigar o impacto do sexismo ambivalente nessa percepção; b) investigar o sexo do participante nessa percepção e c) examinar as justificativas dadas para a tomada de posição frente à essa situação. Para tal propósito, foi realizado um estudo com 303 estudantes universitários (53,8% mulheres), com idade entre 18 e 60 anos (M = 23,73, DP = 6,25). Os procedimentos éticos prescritos na resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) foram seguidos e os termos de consentimento livre e esclarecidos foram devidamente assinados pelos participantes. O questionário foi composto por três partes. A primeira parte foi composta pelo Inventário de Sexismo Ambivalente de Glick e Fiske. A segunda parte foi composta por um cenário de manipulação experimental com duas condições. Em seguida, os participantes respondiam a quatro questões, utilizando uma escala tipo Likert de sete pontos, sobre a situação apresentada. Por fim, os participantes deveriam responder perguntas sociodemográficas. Os dados foram analisados com a ajuda dos softwares JASP e Iramuteq. Os resultados revelam que há uma maior percepção no risco de violência doméstica quando a mulher continua cuidando da casa e dos filhos sozinha porque essa dinâmica é muito presente em relacionamentos abusivos. Revelam também que os homens percebem um risco significativamente menor de violência doméstica do que as mulheres em ambas as condições. As análises textuais apresentaram classes heterogêneas que levantam questões como: papéis sociais de gênero, liberdade financeira, dupla jornada feminina, masculinidade frágil etc. Tomados em conjunto, esses resultados indicam que o sexismo ainda dita as relações conjugais e os papéis de gênero, e que seu efeito negativo está associado tanto à sua forma hostil como benevolente. |