Manejo pós-colheita de Colletotrichum gloeosporioides em maracujá amarelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Hilderlande Florêncio da lattes
Orientador(a): Nascimento, Luciana Cordeiro do lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Fitotecnia e Ciências Ambientais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29629
Resumo: O uso de tecnologias alternativas, como produtos naturais e indutores de resistência, desponta com eficiência na redução da população dos patógenos, severidade da doença e consequentemente menores perdas. O objetivo do trabalho foi determinar o efeito do controle alternativo sobre o C. gloeosporioides em frutos de maracujazeiro amarelo, na qualidade pós-colheita e na produção de enzimas ligadas à indução de resistência. Foram realizados in vitro a avaliação do índice de crescimento micelial e produção de conídios do patógeno, isolado de frutos com sintomas típicos da doença e cultivados em BDA, dispostos em delineamento inteiramente casualizado com os tratamentos AgroMos® (3 ml. L-1). Agrosílicio (3 g. L-1). Acibenzolar-S-metil (ASM) (0,4 g. L-1). Ecolife® (3 ml. L-1). Proagrim® (3 g. L-1). RockSil® (3 g. L-1) e os óleos essenciais de andiroba, capim limão, copaíba, eucalipto, erva doce e manjericão na concentração de 1%, fungicida Tiabendazol (100 ml i.a. 100 L-1 água) e a testemunha (água destilada). Os tratamentos foram diluídos ao meio de cultura BDA, disposto em placas de Petri e sobre o mesmo um disco de colônia de C. gloeosporioides. As placas foram mantidas à 25 ± 2 °C durante oito dias e as avaliações realizadas diariamente pela mensuração do diâmetro das colônias e a produção de esporos. Os tratamentos foram aplicados nos frutos por imersão durante 5 minutos e realizadas as avaliações diariamente de severidade da doença com a utilização de uma escala diagramática durante quinze dias, sendo quatro repetições por tratamento. Nas análises físico-químicas foram avaliados perda de peso, firmeza da casca, as medições longitudinal e equatorial, coloração, pH, Sólidos Solúveis, Acidez Titulável, Relação SS/AT, Vitamina C, Rendimento em suco e mensurou-se a atividade das enzimática da peroxidase, fenilalanina amônia liase e polifenoloxidase nos frutos tratados. Os elicitores de resistência e os óleos essenciais de capim limão, copaíba, erva doce e manjericão influenciaram negativamente no crescimento micelial e na esporulação de C. gloeosporioides. Todos os tratamentos proporcionaram redução da área abaixo da curva de progresso da antracnose e mantiveram a qualidade pós-colheita em frutos de P. edulis. A atividade enzimática da peroxidase, fenilalanina amônia-liase e polifenoloxidase não foi estimulada pelos óleos essenciais e apenas a polifenoloxidase apresentou menor atividade nos frutos submetidos aos tratamentos ASM, AgroMós® e Proagrim®.