Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edionara Celedonio da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124039
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo evidenciar as práticas, normas e técnicas produtoras das identidades na contemporaneidade, através da tomada do corpo enquanto objeto de análise e, portanto, de incidência de discursos históricos subjetivantes. Por meio de um olhar foucaultiano, exploramos o período de surgimento do corpo anatomopatológico na modernidade, bem como o processo através do qual este corpo torna-se sexualizado e fundamento de práticas biopolíticas do poder de regulação. Feito isto, partimos do pressuposto de que o corpo sexualizado, racializado e espacializado tornou-se o critério norteador das tecnologias de normatização e resistência das identidades. Para analisarmos empiricamente e criticamente esse fenômeno, escolhemos nos aproximar do funk enquanto discurso, por tratar-se de um movimento político-artístico de extrema relevância no Brasil. Através da análise de letras de músicas de duas vertentes do funk ¿ ¿proibidão¿ e ¿ostentação¿ ¿, chegamos à conclusão de que, à nível populacional, as letras evidenciam as identidades de grupos pertencentes a espaços excluídos da sociedades: das comunidades, dos morros, etc. A nível individual, ao se analisar as práticas corporais das cirurgias estéticas e plásticas, das práticas sexuais e de um estilo de vida em que predomina o luxo, o corpo ¿ e, portanto, a subjetividade ¿ é construída através da apropriação do discurso excludente, ao mesmo tempo em que se preserva e se exalta a experiência dentro das comunidades. É dessa forma que o funk consegue despontar: através da exploração do capital humano como um estilo musical de valor de mercado e de valor cultural. Palavras-chave: Corpo. Biopolítica. Foucault. Funk. |