Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alves, Gabrielle Sevidanes
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Orientador(a): |
Santana, Wedencley Alves
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Banca de defesa: |
Pernisa Júnior, Carlos
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Machado, Izamara Bastos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18151
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Resumo: |
Esta pesquisa possui a finalidade de compreender os processos de violência contra a mulher que operam por meio da mídia, sobretudo no que diz respeito às manifestações silenciosas e ao silenciamento dessa forma de violência. A metodologia utilizada foi qualitativa, com um estudo de caso a partir de materiais midiáticos e base teórico-metodológica fundamentada na Análise do Discurso (Pechêux-Orlandi), em diálogo com teorias da Comunicação e da Psicologia. O caso analisado foi o da atriz e apresentadora de televisão Leila Cravo que, em 1975, foi vítima de violência e, como consequência disso, teve sua carreira interrompida e sua presença nas telas foi esquecida. Esse caso se configura como um objeto de notável relevância para a compreensão dos efeitos do silenciamento e sua relação com o trauma causado pela violência, destacando-se a participação da mídia nessa dinâmica. A análise teve foco no podcast “Leila”, lançado em 2022, que narra acontecimentos da vida da atriz. Além disso, a pesquisa inclui ainda um levantamento com base em arquivos de jornais, revistas e da televisão, para compor a memória discursiva do caso. Os resultados encontrados indicam que o silenciamento em torno da situação de Leila, bem como seu apagamento da mídia, podem ter potencializado o trauma sofrido por ela. |