Padronização para colheita e conservação de amostras de braquiária para quantificação de saponina e toxidade subcrônica da diosgenina em Cavia porcellus
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Escola de Veterinária e Zootecnia - EVZ (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Ciência Animal (EVZ) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7586 |
Resumo: | O gênero Brachiaria possui importantes espécies de forrageiras utilizadas em países localizados em regiões tropicais. No entanto, esse gênero de gramíneas está associado à fotossensibilização e intoxicações em animais de produção. Deste modo, objetivou-se com este estudo estabelecer o padrão para colheita, processamento e conservação de amostras de Brachiaria brizantha para quantificação de protodioscina e contagem de esporos de Pithomyces chartarum e a avaliação da Cavia porcellus (cobaias) como modelo experimental na intoxicação por diosgenina. Para a avaliação da Brachiaria brizantha, amostras foram colhidas de oito pastagens as quais foram subdivididas em folhas jovens, folhas maduras, folhas velhas e planta inteira e submetidas a nove diferentes métodos de processamento. Após separação e tratamento das amostras foi realizada a quantificação de saponinas e a contagem de esporos. Observou-se que na maioria dos tratamentos as folhas jovens apresentaram quantidades maiores de protodioscina que as folhas velhas e a planta inteira. Os tratamentos que mantiveram as maiores quantidades de protodioscina foram temperatura ambiente, estufa e estufa com ventilação forçada. Nas amostras das pastagens não foram encontrados esporos do fungo. Desta forma, conclui-se que a concentração de protodioscina é maior nas folhas jovens; a secagem em temperatura ambiente, em estufa ou em estufa de ventilação forçada são os melhores métodos para preservação de protodioscina e o congelamento de plantas para a quantificação de protodioscina não é recomendado. Para a avaliação das cobaias como modelos experimentais na intoxicação por diosgenina foram utilizadas 14 cobaias, divididas em dois grupos, o grupo tratado (GT) e o grupo controle (GC). O GT recebeu 480 mg/kg de diosgenina diluída em óleo vegetal e o GC recebeu somente o óleo vegetal, ambos por 30 dias. Para avaliação do hemograma e análises bioquímicas foram colhidas amostras sanguíneas no dia 0 (M0) e no dia 30 (M30). Na bioquímica plasmática foram realizadas análises para ALT, AST, GGT, ALP, ureia, creatinina, glicose, colesterol, HDL, triglicerídeos, lactato, colinesterase e cálcio. A hematologia e a bioquímica não apresentaram alterações relacionadas à doença hepática causada por saponinas. Na histologia apenas um animal apresentou hiperplasia de ductos biliares, as outras alterações observadas foram de forma geral inespecíficas. Conclui-se que, na dose utilizada, a administração da diosgenina a cobaias não produz lesões hepáticas expressivas nem alterações hematológicas e bioquímicas relacionadas a hepatopatia. |