Dominância fiscal e monetária no Brasil: uma análise do período de 2003 a 2017
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas - FACE (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Economia (FACE) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9918 |
Resumo: | Este trabalho tem como objeto central de análise a coordenação entre a política fiscal e a política monetária na economia brasileira, buscando-se, nesse contexto, investigar possíveis evidências de um processo de dominância fiscal, observados os dados para os anos de 2003 a 2017. Nesse sentido, preliminarmente, apresenta-se, em linhas gerais, o referencial teórico relevante para uma discussão fundamentada do tema. Na sequência, abordam-se as evidências recentes para a economia brasileira sobre a existência dos regimes de dominância fiscal e monetária, em que a falta de coordenação entre ambas as políticas, recentemente tem provocado os desequilíbrios macroeconômicos que tornam a taxa de juros do Brasil uma das maiores do mundo, sendo esta destinada a financiar uma sequência de gastos governamentais que corrobora para um aumento no risco de default, na depreciação cambial e inflação. Em seguida, apresenta-se o método empírico de vetores autorregressivos (VAR) utilizado para investigar a coordenação entre a política fiscal e a política monetária, através de uma relação de causalidade entre as variáveis resultado primário, dívida líquida do setor público, risco país, taxa real de câmbio e inflação. As evidências obtidas sugerem que a economia brasileira parece haver transitado de um ambiente de dominância monetária de 2003 a 2010 para um ambiente de dominância fiscal de 2011 a 2017. |