Dominância fiscal e monetária no Brasil: uma análise do período de 2003 a 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Daniel Fichman dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas - FACE (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Economia (FACE)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9918
Resumo: Este trabalho tem como objeto central de análise a coordenação entre a política fiscal e a política monetária na economia brasileira, buscando-se, nesse contexto, investigar possíveis evidências de um processo de dominância fiscal, observados os dados para os anos de 2003 a 2017. Nesse sentido, preliminarmente, apresenta-se, em linhas gerais, o referencial teórico relevante para uma discussão fundamentada do tema. Na sequência, abordam-se as evidências recentes para a economia brasileira sobre a existência dos regimes de dominância fiscal e monetária, em que a falta de coordenação entre ambas as políticas, recentemente tem provocado os desequilíbrios macroeconômicos que tornam a taxa de juros do Brasil uma das maiores do mundo, sendo esta destinada a financiar uma sequência de gastos governamentais que corrobora para um aumento no risco de default, na depreciação cambial e inflação. Em seguida, apresenta-se o método empírico de vetores autorregressivos (VAR) utilizado para investigar a coordenação entre a política fiscal e a política monetária, através de uma relação de causalidade entre as variáveis resultado primário, dívida líquida do setor público, risco país, taxa real de câmbio e inflação. As evidências obtidas sugerem que a economia brasileira parece haver transitado de um ambiente de dominância monetária de 2003 a 2010 para um ambiente de dominância fiscal de 2011 a 2017.