A relação entre a teoria física e o desejo na filosofia política de Hobbes
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Ciências Humanas BR UFG Mestrado em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/794 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é mostrar a relação entre a teoria física e a teoria política no pensamento de Thomas Hobbes. A aproximação entre essas teorias é possível porque Hobbes não distinguiu o modo como os corpos físicos e os homens se movem: todo corpo se move em decorrência da ação de outro corpo. Ao sofrer a ação, o corpo reage e aparecem no seu interior princípios de movimentos ou conatus, mas que podem se manifestar por um movimento externo, determinando, inclusive, a sua direção. E o conatus proveniente da reação no homem aparece sob a forma de sentimento: desejo ou aversão. Os conatus ― desejo e aversão ― desencadeiam todas as outras paixões: o medo, a coragem, a esperança, o desespero, etc. Entretanto, são os conatus ― desejos e medos ― que cumprem a função de determinar as escolhas e o comportamento dos homens. Dada a força dessas paixões, o Estado tem de exercer o tremendo poder que Hobbes atribui ao soberano. Esta dissertação tenta tornar claras essas relações |