Vidas operárias: trajetórias migrantes no Brasil-Central na virada para o século XXI
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11775 |
Resumo: | Essa etnografia, construída nas interfaces entre a antropologia e a sociologia crítica e os recursos metodológicos da história oral, procura dar conta de um grupo operário industrial urbano contemporâneo de Aparecida de Goiânia, município da Região Metropolitana de Goiânia, na região central do Brasil. Tendo como unidade de análise as trajetórias de pessoas do grupo sob o prisma de determinados marcadores sociais da diferença, a intenção é seguir tais trajetórias em seus fluxos, arranjos, circulações, relações e redes na saga de cada um/a em abandonar a pobreza e a indiferenciação social típicas dos grupos pobres e construir-se pessoa numa ordem social vazada por desigualdades e iniquidades sociais em todos os âmbitos. Meus/a interlocutores/a não residem em um único lugar – ainda que, de fato, exista um bairro “somente” para eles – nem trabalham numa única fábrica – embora majoritariamente seus itinerários sejam marcados por uma –, nem pertencem a um mesmo gênero ou geração, mas compartilham um universo social e simbólico próprio, o das classes populares trabalhadoras industriais urbanas contemporâneas, que se procura apreender nas relações entre passado e memória ao narrarem sua própria concepção de biografia. Dada a relação entre pesquisador e campo, o esforço é por “estranhar o familiar” que, em muitos termos, ocorre pelo mergulho na literatura sobre o tema e no contraste entre memórias e “trajetórias compartilhadas”. |