Exportação concluída — 

Estudo epidemiológico e molecular da variante Omicron do SARS-CoV-2 no Estado do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Mateus Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RMG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13514
Resumo: Introdução: A infeccção pelo SARS-CoV-2 associada à COVID-19 é um dos maiores desafios de saúde pública mundial, contribuindo para uma elevada morbimortalidade em diferentes faixas etárias, sendo alguns segmentos populacionais mais afetados. O surgimento de novas variantes do vírus SARS-CoV-2 como a Ômicron, é reflexo de vantagem seletiva, traduzida como maior transmissibilidade e capacidade de se replicar em pessoas previamente expostas ao vírus. No Brasil, a variante teve bastante destaque, mesmo quando os números de indivíduos imunizados já eram altos. Portanto essa pesquisa tem como objetivo promover um estudo epidemiológico e molecular sobre a variante Ômicron do SARS-CoV-2 no estado do Tocantins. Métodos: Estudo caracterizado como transversal analítico, com abordagem quantitativa, realizado mediante as amostras positivas para SARS-CoV-2 do Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (LACEN-TO). As amostras foram sequenciadas e levadas a experimentos a fim de verificar qualidade do sequenciamento, detectar possíveis mutações e identificar as principais variantes de preocupação. Posteriormente foi realizada análise filogenética de modo a observar o grau de dispersão da variante mais predominante no estado do Tocantins. Resultados: Foi utilizado no presente estudo 556 amostras positivas para variante Ômicron do SARS-CoV-2. Dentre os resultados, foi observado que o estado do Tocantins apresentou, durante o período estudo, cerca de 39 linhagens da variante Ômicron, sendo algumas associadas a uma maior taxa de transmissibilidade. O destaque maior foi para as subvariantes XBB.1.18.1 e XBB.1.5 sendo uma das principais circulantes no Tocantins no ano de 2023. As análises filogenéticas sugerem que o estado possa ter contribuído na dispersão das subvariantes não somente no Brasil como no mundo. Conclusões: Os resultados do presente estudo evidenciaram uma elevada prevalência da variante Ômicron no Tocantins entre dezembro de 2021 e junho de 2023, além de evidenciar que o estado pode ter contribuído para a dispersão da subvariante XBB.1.18.1 no Brasil. Relevância e impacto: É válido ressaltar, que devido à frequência elevada de mutações da variante Ômicron do SARS-CoV-2, é necessária uma vigilância para identificar possíveis novas entradas do vírus não somente no estado norte brasileiro como também em todo o país.