Potencialidade paisagística da Serra do Gigante em Itapuranga/GO
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Geografia (IESA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11446 |
Resumo: | A potencialidade paisagística de um local ou de uma região é uma das etapas primordiais para o início de desenvolvimento de práticas de geoconservação. Em razão disso, o presente trabalho tem o intuito de analisar a potencialidade da Serra do Gigante no munícipio de Itapuranga/GO, apresentar o geoturismo como estratégia de geoconservação e promover conservação da natureza abiótica de todo o complexo. A Serra do Gigante situa-se dentro de uma Área de Proteção Ambiental - APA totalizando 9,26 km², com perímetro de 13.692,525 metros. Apesar de sua criação ter sido fundamentada essencialmente na biodiversidade, no local ocorrem processos geomorfológicos que necessitam de estudo. Um dos objetivos desse trabalho foi analisar a potencialidade paisagística da Serra do Gigante, sobretudo no âmbito da geodiversidade, como instrumento de avaliação e valoração da paisagem, onde o foco da análise foi a valoração da serra com intuito de uso sustentável da área através do geoturismo. A metodologia utilizada foi dividida em quatro etapas: a primeira, o levantamento e análise teórica, para o entendimento de conceitos, tomando como base autores como: Pereira (2006), Brilha (2005), Mansur (2009), Ab’Saber (2003) e outros; a segunda etapa, realização da pesquisa de campo, para reconhecimento da área, registro fotográfico e georreferenciamento e levantamento cartográfico para produção da caracterização fisiográfica; a terceira, inventariação dos locais de interesse geomorfológico, sendo orientada pela avaliação qualitativa de Pereira (2006) e a quarta, a proposição de um roteiro geoturístico para serra. A partir da seleção de oito locais de interesse geomorfológico dentro do complexo, da caracterização fisiográfica realizada e do mapa de roteiro geoturístico, presentes na metodologia utilizada, foi possível evidenciar a geodiversidade do complexo e constatar seu potencial paisagístico e geomorfológico tanto para uso didático como geoturístico. Concluiu-se assim, que a APA Serra do Gigante apresenta potencial paisagístico para desenvolver atividades geoturísticas que poderão facilitar e contribuir para o conhecimento da história da Terra, sua valorização e consequente geoconservação. |