Reterritorializando o Ensino de História Indígena a Partir da Perspectiva de Tempo e História do Povo Javaé
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de História - FH (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Ensino de História(FH) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13808 |
Resumo: | A dissertação “Reterritorializando o Ensino de História Indígena a partir da Perspectiva de Tempo e História do Povo Javaé” aborda as epistemologias do povo indígena Berò Biawa Mahadu - Javaé, que habita a etnoregião Araguaia-Tocantins, na Ilha do Bananal, Tocantins. O objetivo é examinar como essa comunidade compreende as transformações no tempo e no espaço, em contraste com as concepções lineares da história ocidental. A pesquisa adota metodologias centradas nas narrativas desenvolvidas por professores indígenas nos Projetos Extraescolares do Comitê Javaé, vinculados ao Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os referenciais teóricos incluem estudos decoloniais e os princípios da transdisciplinaridade, interculturalidade crítica e pedagogia da contextualização que embasam o Projeto Pedagógico do Curso do Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (UFG). Como produto resultante da pesquisa realizada foi criado um material de orientação didática em formato de website (link: www.tempoehistoriajavae.com), destinado a professores da Educação Básica sobre práticas pedagógicas baseadas na Nova História Indígena e na Decolonialidade, com foco na perspectiva Javaé de tempo e história, contribuindo para a inclusão dos saberes indígenas nas aulas de história. O trabalho destaca o protagonismo intelectual indígena e a importância de integrar suas epistemologias ao ensino de história, promovendo o diálogo entre professores de diferentes contextos epistêmicos, especialmente entre os da Educação Básica não indígena e as pesquisas produzidas por professores indígenas. |