Samuel Costa – Cartografias da Memória: arquivo. corpo. homoerotismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Tito, Keith Valéria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RMG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (FAV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13783
Resumo: O objetivo dessa pesquisa consiste na elaboração de uma cartografia a respeito do fotógrafo Samuel Costa, tendo como base o seu arquivo documental constituído de 1968 a 1987. A cartografia como recurso metodológico ressalta a importância de se retratar os percursos trilhados durante o desenvolvimento de uma pesquisa. A prática, o ir a campo, o deslocamento do olhar em torno do objeto de estudo são também questões atribuídas à cartografia enquanto método. Nesse sentido, para a compreensão da trajetória de Samuel Costa, a investigação iniciase apresentando a constituição e percurso de seu próprio arquivo, sendo a conservação fotográfica um elemento essencial nesse processo. Pois, além de preservar a materialidade dos materiais que constituem o arquivo, preserva também a História e a Memória, instigando reflexões sobre temporalidade e o sentido dos arquivos. Para o entendimento do contexto vivido por Samuel Costa destaca-se em seu arquivo as fotografias do corpo masculino, homoerótico e dos corpos que se revelam por meio deste: o corpo político, social e histórico. A investigação evidencia ainda, a maneira como os arquivos têm sido utilizados e ressignificados por pesquisadores e artistas contemporâneos, a nudez masculina, os corpos participantes das paradas gays e como os corpos adoecidos pela aids nos anos 1980 e 1990 foram acolhidos por um fazer artístico pautado pela fotografia.